Secretária-Geral da OMA sem agenda política



A Organização da Mulher Angolana (OMA), braço feminino do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) vive dias menos boas três após a saída forçada da então secretária-geral Luzia Inglês Van-Dúnem "Inga", que esteve à frente da organização há cerca de 22 anos.


A actual direcção, liderada por Joana Tomás, é apontada como a mentora da crise que hoje se instalou na OMA por se preocupar mais com a sua saúde por ser portadora do vírus de HIV/SIDA) do que com a organização que, até em 2021, era mais respeitada pela sociedade angolana, tendo em conta o seu papel na defesa dos interesses das mulheres angolanas.


Desde que foi eleita - no VII Congresso Ordinário da OMA - como a nova secretária-geral, Joana Tomás está a ter dificuldade de fazer cumprir o "Programa de Acção para o mandato 2021/2026". Não por falta de verbas, mas sim por falta de visão política, segundo as fontes do Imparcial Press.




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"Se o nosso caso não é falta de verbas para realizarmos as nossas actividades, porque estamos paradas no tempo?", questionou um membro de direcção angustiada com a situação, refutando que paralisação seja devido à pandemia Covid 19. "O Governo já levantou todas medidas de restrições impostas desde 2022. Não há motivo para continuarmos paradas".


Conforme as fontes do Imparcial Press, desde o princípio do corrente ano а OMA ainda não realizou umu uctividade de grande envergadura por falta de orientação da direcção de Joana Tomás, ou seja, por falta de uma liderança com punho, como no tempo de Luzia Inglês Van-Dúnem "Inga".


"Recentemente vimos as nossas irmãs zungueiras a manifestarem de São Paulo até a sede do Governo da Província de Luanda para reclamarem dos seus direitos e a nossa direcção ficou calada, sem, no entanto, procurar uma solução como fazíamos no tempo da chefe Inga", lamentou, recordando que a crise económica que se vive actualmente no país, fruto da subida repentina do preço da gasolina, deve motivar a direcção da OMA a interceder junto das autoridades a favor daquela classe menosprezada. "Mas, infelizmente, estamos sem liderança", concluiu.


De realçar que Joana Tomás, antiga jornalista da TPA, foi a candidata (única) indicada pelo Bureau Político do MPLA para substituir a general da reserva Luzia Inglês Van-Dúnem "Inga”, no VII Congresso da OMA, que se realizou em Março de 2021.


Imparcial Press 

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