Muitos colaboradores do Presidente da República, João Lourenço, são os principais protagonistas de "auto-golos", e autores de sucessivos "hat-trick", que leva alguns cidadãos mais atentos deduzir que o PR está hipnotizado.
Só dessa forma se pode compreender a maneira pouca cortez que determinadas personalidades que integram a "infinita" lista de assessores do PR e/ou membros do Conselho do Presidente da República vêm à terreiro criticar o que normalmente deve ser esmiuçado em fórum próprio, ou melhor, diante de quem tem a incumbência de dirigir os destinos do país.
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Os cidadãos que, efectivamente, estão a sentir os efeitos da retirada da subvenção do preço da gasolina, estão cansados de assistir a hipocrisia dos pseudos assessores e/ou colaboradores do PR que insistem em adoptar a "síndrome da pastilha": quando é mastigada, mas não é engolida nem cuspida". Ou seja, em busca de "likes" nas redes sociais, muitos "cidadãos de primeira", convencidos em ser mais patriotas e nacionalistas do país, andam "travestidos" de revús, mas esquecem-se que são e sempre foram parte do "sistema", que governa Angola desde o fim da colonização portuguesa, para ser mais preciso, há 48 anos.
Aliás, como desabafou de forma desesperada e frustrada um amigo "internauta", que prefiro manter anonimato: "Ele que vá dizer isto em cada gabinete de cada ministro e, em seguida, vá dizer isto ao CHEFE dele. Porque do contrário é hipocrisia".
A prática tem revelado que falta coragem a muitos servidores públicos de "dar nome aos bois". A obsessão aos cargos de Chefia, que dá acesso directo ao pote de mel, sem intermediário, e engorda o tráfico de influência, faz com que muitos gestores públicos não tenham coragem de dizer, "PR essa medida não é a mais assertiva" e fundamentá-la com todo rigor científico e/ou com base em experiências fracassadas.
O pior de tudo, a falta de hombridade e dignidade leva essa legião de "colaboradores" do Chefe do Executivo procurar "estar bem com Deus e com o Diabo". A falta de hombridade impede-lhes de olhar nos olhos do Chefe e discordar com determinados pontos de vista, e refugiam-se nas redes sociais; e a falta de dignidade impede-lhes de colocar o famoso cargo à disposição.
Afinal, se ao cabo de um período a ocupar um determinado cargo sem apresentar resultados plausíveis, o recomendável é atirar a toalha ao tapete e colocar o cargo à disposição, em detrimento de pautar pela adopção da estratégia da pastilha ou dar aulas carregadas de teorias, dignas de alguém cheio de ideias, que mais se confunde com um "idiota".
Diz o provérbio milenar que, "quando o navio afunda, os ratos são os primeiros a abandonar o barco". Pelos vistos, os efeitos da retirada da subvenção do preço da gasolina está a revelar os "ratos" que estão a bordo do leme da embarcação tripulada por J'LO. Mas, o mais caricato é que os "ratos" tem a capacidade de co-habitar nos corredores do Palácio da Cidade Alta e na mesma proporção "xinguilar" nas redes sociais.
Paradoxalmente, os "revús da Cidade Alta", antes dos efeitos internacional da guerra da Ucrânia e, muito recentemente, o efeito bola de neve da subida do preço da gasolina no país, cantavam "hosana e aleluia", endeusando o titular do Poder Executivo, pelo rumo que estava a tomar a economia do país, associado a estabilização da moeda nacional, o Kwanza.
Por incrível que pareça, foi apenas perceberem que o kwanza voltou a ficar burro ao quadrado para "mudarem a casaca" e fazerem de contas que sofrem com o povo, enquanto desfilam os luxuosos Lexus e V8, quando milhares de pacatos cidadãos disputam sobras de comida no contentor de lixo.
Importa referir que, os angolanos não precisam de "revús travestis", mas sim de angolanos que exerçam a sua cidadania sem tirar férias, muito menos assolados por intervalos lúcidos.
Os últimos cinco meses têm sido sombrios para o Executivo e o seu Líder. Sem bússola e sem apoio dos principais pilares do MPLA, João Lourenço revela ser um Presidente que perdeu o comando país, abandonado pelo partido e permanentemente "traído" por muitos dos seus colaboradores, que vazam informações classificadas numa velocidade cruzeiro.
Portanto, se é nas dificuldades que se identificam os verdadeiros amigos, que não medem esforços para dar aquilo que têm e podem, diante dos factos, resta-nos concluir que nesse momento difícil do país, João Lourenço conta aos dedos (e não passa os dedos das mãos e dos pés juntos) com número reduzido de fiéis colaboradores, numa altura em que o Kwanza regista uma desvalorização galopante, em que mil Kwanzas equivale a um Euro.
Caso para dizer que, nesse momento é mais fácil J'LO receber uma palavra de ânimo e/ou crítica da Oposição e da sociedade civil do que de alguns assessores que mais se assumem como lobos vestidos com pele de cordeiro, pronto à devorar o "criador". Ou seja, J'LO ainda não está a meio do seu segundo mandato, mas já está a provar do próprio veneno.
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