O MUNDO NARCOTRÁFICO ANGOLANO NA ALEMANHA: A MORTE DE UM TRAFICANTE CHAMADO XIPAPA- FERNANDO VUMBY

 


Nunca fiquei sabendo qual era o seu verdadeiro nome, apenas lhe tratei sempre como todos os outros jovens angolanos lhe tratavam na cidade de Bremen.

E outras cidades onde ele passava e deixava  sempre no ar o cheiro do pó que vendia e pelos vistos não consumia.

Nem sei de que região de Angola ele era, tinha características de ser um de Calulo. 

Sempre me respeitou das poucas vezes que me cruzei com ele nunca deixei de  lhe empanturrar com uma série de conselhos, sob o risco de dar passos maiores do que as pernas. 

Vivia se  esquivando sempre o que é  uma constante de pessoas que não fazem coisas boas. 


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Não conseguem dormir um sono tranquilo  estão sempre na expectativa de poderem ser detidas a qualquer momento.

Estão regra geral  completamente possuídos pelo stress e gula de viver cada dia com grande velocidade como se cada dia fosse o seu último dia.

Xipapa era um traficante crônica, tinha muita sorte nas senhoras mas como tinha sempre que se esconder.

Mudava  de cidade em cidade como quem muda uma  camisa ou uma cueca, aparentava um aspecto nem por isso  cansado se calhar porque não consumia. 

Tão jovem que era, poderia ter explorado da melhor maneira todas as boas  oportunidades que este país oferece.

Mas quando os olhos são maiores do que os bolsos raramente a única saída e se calhar a última é mesmo só a bandidagem e dá nisso que muitos jovens tristemente têm dado.

O mais doloroso e que muito me comoveu foi a sua morte num acidente de viação numa auto estrada. 

Onde entrou em sentido contrário  com seu corpo ser apanhado aos pedaços pelos bombeiros e lançado em sacos de plásticos por teimosia completamente embriagado.

Ele esteve numa festa muito longe da cidade onde vivia  Aachen quase fronteira com a Bélgica.

Fartou-se de beber,  não dormiu e os seus amigos ainda o aconselharam para descansar um pouco.

Ele repetia dizendo que bêbado conduzia ainda melhor e lá se foi,  acabando enterrado na campa dos mortos desconhecidos e não reclamado nem pela embaixada que é um verdadeiro comité do MPLA no exterior.

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1 Comentários

  1. É triste saber que um jovem Angolano perdeu a vida e foi enterrado sem honra e sem glória (apesar de vida errante como é citado neste).
    Triste ainda, é saber que amigos que conviveram com ele, vendo que não tinha condições para conduzir, não lhe impediram e perdeu-se mais um irmão, um filho de Angola.
    Mais triste ainda é saber, que os amigos e companheiros da desbunda nada fizeram para dar um enterro digno ou aceitável ao amigo e agora atiram a culpa à Embaixada de Angola com a FALSA acusação de ser um Comitê do MPLA...
    E se os amigos e companheiros da diáspora fizessem uma "Vaquinha" como se faz em Angola para enterrar o falecido como fazem noutras situações ou procurar pela família, seria o mais sensato.

    Precisamos de mais empatia e solidariedade entre nós nos bons e maus momentos.

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