Huambo: Governo de causas medíocres apadrinhado pelo trabalho insipiente e insípido dos parlamentares- Luís de Castro



Já algum tempo que temos advogado que os deputados à Assembleia Nacional (AN), sejam eles do partido que sustenta o governo ou da oposição, prestam um péssimo serviço à Nação.  Não é crível que muitos dos deputados não conheçam a situação socioeconómica dos seus círculos provinciais. 


É invisível, e quase inexistente, o trabalho dos deputados pelo círculo provincial do Huambo. Seria de todo importante ouvir os nossos deputados discutirem na AN, por exemplo, sobre as obras do PIIM paralisadas, sobretudo, no município sede onde escolas como as do bairro 8 (Ferrovia), Calima e Chipipa, tendo em conta que o prazo de execução física era de seis meses, numa altura em que a província conta com muitos petizes a estudarem de baixo das árvores e outros tantos fora do ensino escolar. 


Na mesma senda encontramos postos médicos no município sede sem um horizonte para a conclusão das referidas empreitadas. 




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As obras inacabadas por estas paragens não se limitam as obras do PIIM, tido para muitos como a fonte de enriquecimento fácil e seguro de alguns governantes. 


As obras para construção do aterro sanitário da província estão suspensas desde 2015, tendo consumido milhares de dólares. Ou seja, milhares de dólares acabaram por ser deitados ao lixo, uma vez que o aterro que estava a ser erguido na catenguenha, há cerca de 20 quilómetros do centro da cidade, acabou por se degradar completamente. 

Como consequência, o actual aterro sanitário, localizado numa zona com muitas residências, afigura-se num autêntico atentado à saúde pública. 


O desfile de obras paralisadas na província do Huambo é vasto, tal como os processos de gestores públicos arquivados na PGR por orientação política, numa altura em que uma das bandeiras do presidente da República é o combate à corrupção. 


Numa conversa mantida com uma fonte bem posicionada, em Agosto último, informou-nos que "receberam orientações expressas para o arquivamento dos processos na PGR para não beliscar a imagem do partido". 


Quando se questiona os gestores públicos locais sobre o retrocesso do Huambo, a resposta é sempre que os problemas são conjunturais, tentado culpabilizar os departamentos ministeriais, e sobretudo, o PR pelo retrocesso da província que continua na cauda do crescimento e do desenvolvimento do país. 


A cidade que já foi para Angola o que Coimbra é para Portugal, e que teve o segundo parque industrial do país, encontra-se num amplo retrocesso com o apadrinhamento dos deputados que mais sabem inflamar os egos partidários na casa das leis.




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