GAROTOS DE PROPAGANDA- GRAÇA CAMPOS



Nas redes sociais são recorrentes as perguntas sobre se as cidades de Caxito e de Ndalatando querem ser capitais de província ou se preferem ser meros caminhos para Uíge e Malange, respectivamente. 

Há quem assegure que as duas cidades optaram livremente por ser meros atalhos para Uíge e Malange.

É por isso que em Caxito e em Ndalatando as casas de alvenaria repartem paredes com as casas de adobe. 

No âmbito da futura alteração constitucional, Angola terá de adoptar apenas de uma dessas três formas de governo: república, monarquia e democracia. Ou, ainda, o despotismo.

O país não pode continuar nessa confusão, em que não se sabe se tem ministros de um governo republicano, ou se vassalos de uma monarquia.



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Não faz sentido que num sistema de governo republicano, ministros façam propaganda do chefe numa actividade de cariz militar ou que quase todos os membros do Governo sejam obrigados a largar o trabalho para ir dar boas vindas ao chefe deles por se haver ausentado de Luanda por algumas horas. Embora a presença deles nos respectivos postos de trabalho não agregue nada, muito pelo contrário, é preciso clarificar o sistema que queremos no país. 

Com chapéus à cabeça (como ilustra a primeira foto), não se sabe se Francisco Pereira Furtado  ( o falcão do regime) e João Ernesto dos Santos foram ao Kuando Kubango na qualidade de ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República e ministro da Defesa, respectivamente, ou se de vendedores da decisão, implicitamente anunciada por João Lourenço, de derrubar ventos e marés para conseguir um terceiro mandato.

Num regime republicado, membros do Governo não podem ser, simultaneamente, garotos de propaganda, sobretudo de ideias que atentam contra a Constituição da República, a que todos devem obediência total.




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