SE NÃO BASTA QUE SE TENHA DOIS OLHOS PARA SE SER UM BOM BÓFIA ENTÃO O MIALA QUE TENHA QUATRO- FERNANDO VUMBY

Porque afinal, nem tudo está ao alcance dos seus dois olhos como deve estar a acreditar ou confiar seguramente.

Eu tenho guardado ate hoje todos os pronunciamentos feitos por uma grande parte de dirigentes e alguns militantes de renome do MPLA.

Quando o Miala esteve detido depois que lhe tinha criado aquela bronca, que nem todos ficaram sabendo quais eram na verdade as verdadeiras intenções que se escondiam por detrás dela.

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Inclusive um pronunciamento do próprio Miala que nunca mais me desaparecerá da mente onde ele dizia:

“Que não estava a acreditar que era ele mesmo Fernando Garcia Miala que estava naquele situação”.

Ora bem !

Porque razão ele não estava a acreditar é uma pergunta que ele mesmo se ainda não se fez, já deveria se ter feito como o grande e bom bófia como se diz por aí, pelo menos é a fama de que goza.

O Miala que não volte a cometer o erro de acreditar e confiar excessivamente.

De que controla todos e tudo, que ninguém lhe controla, que caiu na graça de todos, e que todos lhe estão vendo com bons olhos onde está apesar dos sorrisos nos lábios e abraços.

Estar ao serviço do MPLA, se tenha a patente que se tiver numa gestão dessas em que o país foi completamente estruturado.

Para o saque das nossas riquezas por grupos e grupinhos, por mais altos cargos que se tenha nem sempre é sinônimo de segurança e confiança nem mesmo de quem nomeia.

É importante não se perder o foco das grandes tensões, disputas, ambições e ganâncias desmedidas.

Entre pessoas destes grupos e grupinhos dentro do próprio MPLA entre eles mesmos, onde já tem valido quase tudo mais algumas coisas desde vários anos até mesmo se matarem entre eles.

Quando ouço essa conversa em torno da sucessão de João Lourenço e o nome de Miala.

Aparecer na linha da frente como proposto pelo próprio JLO como seu possível sucessor, se recuar um pouco atrás e considerar certas conversas captadas recuso-me a acreditar que haja boas intenções.

O resto conto depois... Por isso, continuarei.