O Ministro Público continua a investigar os negócios da DS & HA, Banco Rural e o governo angolano. Tudo começou no Banco Central há alguns anos, mas acabaram se cruzando com a apuração sobre os repasses do Trade Link Bank para um antigo auxiliar do ex-presidente de Angola, José Eduardo Santos.
Na busca pelos tentáculos internacionais do valerioduto, os investigadores do caso descobriram pelo menos 30 remessas do Trade Link, uma offshore com sede nas Ilhas Cayman, para o ministro das Finanças, José Pedro Morais, para o antigo presidente do Banco Nacional, Amadeu de Jesus Castelhano e mais dois integrantes da equipa de Eduardo dos Santos.
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Pelos registos do Trade Link, a offshore enviou aproximadamente US$ 4,4 milhões para Pedro Morais, Amadeu Castelhano e mais dois, na altura, altos funcionários do governo angolano. O dinheiro teria sido usado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para remeter R$ 900 mil para a Dusseldorf, offshore mantida pelo publicitário Duda Mendonça nas Bahamas. Todas essas informações fazem parte de uma frente de investigação nacional e internacional sobre a corrupção envolvendo angolanos e brasileiros.
A corrupção é considerada por organizações internacionais um dos problemas mais graves de Angola.
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