Os parlamentos a nível global passaram a ter deputadas como membros eleitos, revela o relatório ‘Mulheres nos parlamentos 2022 – ano em revista’, divulgado pela União Interparlamentar (UIP), que integra 179 parlamentos. São boas notícias, mas há muito a fazer, alerta a entidade.
Os parlamentos a nível global passaram a ter deputadas como membros eleitos, revela o relatório ‘Mulheres nos parlamentos 2022 – ano em revista’, divulgado pela União Interparlamentar (UIP).
As conclusões baseiam-se em dados dos 47 países que realizaram eleições no ano passado, de acordo com a organização, fundada no final do século XIX e que é hoje composta por 179 membros e 14 associados, cuja missão é alavancar o diálogo e cooperação entre parlamentos como instrumento de paz e democracia.
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O relatório da UIP indica que as mulheres ocupam em média 25,8% dos assentos parlamentares, mais 2,3 pontos percentuais face à análise a eleições anteriores, mas de apenas 0,4 pontos face a 2021.
O resultado de 2022 é o melhor, mas, ainda assim, aponta o estudo, a este ritmo, serão necessários 80 anos para se atingir a paridade de lugares nos parlamentos.
De acordo com Marting Chungong, secretário-geral da UIP, entre os obstáculos ao crescimento da representação das mulheres nos parlamentos estão o “sexismo, o assédio e a violência contra as mulheres que continuam a testemunhar por todo o mundo”,
“É um fenómeno que está disseminado por todo o mundo, não é endémico de nenhuma região em particular” e tem impacto na participação das mulheres na vida política”, afirma o dirigente da entidade, que goza do estatuto de Observador da ONU.
Angola é um dos países que tem vindo a aumentar o protagonismo das mulheres na vida política, quer a nível parlamentar, quer no Executivo, assim como nos governos provinciais e mesmo nas empresas do Sector Empresarial do Estado. Para além de ter uma mulher, a bióloga Esperança da Costa, na vice-Presidência da -República – pela primeira vez, na História e um dos poucos exemplos em África – é um dos Estados soberanos que tem como presidente da Assembleia Nacional uma mulher, Carolina Cerqueira.
O Governo angolano, nomeadamente a nível do Ministério da Acção Socia, Família e Promoção da Mulher, mas não só, tem vindo a promover programas de protecção, formação, integração e empoderamento das mulheres, cujo papel na sociedade angolana é inestimável e globalmente reconhecido.
O Executivo de João Lourenço tem vindo a trabalhar para elevar a quota de 30%, do primeiro mandato, para 50% de mulheres na esfera pública, até ao final da presente legislatura.
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