Gerdina Didalelwa Governadora do Cunene, é um caso de estudo, isso porque não é normal

Caso pedido de Socorro

Por conta de um tumor no olho de sua filha, e pela falta de meios financeiros os Senhores Bernardo José, Nelita Epifania, viram-se obrigados a apelarem para as figuras altas da província com intuito de conseguirem algum socorro.

Escreveram para o Gabinete da Senhora Governadora, Gerdina Didalelwa na esperança de obterem uma audiência com a mesma para lhe porém par a passo da situação e conseguir uma ajuda.

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Entre idas e vindas, a senhora governadora remeteu a responsabilidade ao Director do Hospital Geral para que a situação da menina fosse acompanhada e resolvida, infelizmente nada feito, o pai da menina voltou a escrever para a Governadora e a resposta foi como um balde de água fria, simplesmente como o documento mostra, “o nosso OGE não prevê acudir situações do gênero e ponto”.

E numa reunião com o Vice-Governador para Área Social que devia responder com mais empatia, foi categórico em dizer que governo não dinheiro para tal e que ele não pode vender nenhum cabrito ou boi para ajudar a menina.

Tudo bem que o OGE não prevê resolver situações do gênero mas qual é o papel afinal do Vice-Governador para o Área Social?

Será que não podem fazer uma junta médica e evacuarem a criança ?

Será que não poderiam apelar a Ministra da Saúde para responder a situação tal igual como fez com aquela menina do Namibe?

O Gabinete Provincial da Ação Social Família e Promoção da Mulher, serve para quê?

Vamos deixar mais um futuro do amanhã morrer porque o OGE não prevê responder em situações do gênero?

Se essa criança fosse filha de um dirigente ou de alguém importante do partido, teria o mesmo tratamento que estão dando a menina?

É lamentável que quando vocês dirigentes quando estão com uma mínima dor de cabeça vão a República vizinha da Namíbia se tratar nas melhores clínicas com o dinheiro do Estado, mas para acudir uma filha da terra, não há dinheiro, que triste.

Ela é o futuro do amanhã pensem nisso senhores governantes.

Se uma Kwanhama está sendo tratada dessa maneira imagino se fosse uma mumbwela como dizem na gíria, nem tida nem achada seria.

Um apelo a sociedade civil, aos empresários e pessoas de bom coração, vamos ajudar a menina. Vamos devolver a esperança para essa família.

Vamos ajudar