Mais de um terço dos angolanos(36%) afirma que o nível de corrupção no país aumentou “um pouco” ou “muito” no último ano e a proporção de cidadãos que dizem que a corrupção diminuiu caiu 15 pontos, para 29%, de acordo com uma nova sondagem(Afrobarometer).
Para 59%, o governo está a fazer um mau trabalho no combate à corrupção e 62% acreditam que as pessoas que denunciam actos de corrupção às autoridades correm o risco de retaliação ou outras consequências negativas.
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A maioria (54%) acha improvável que as autoridades actuem perante um ato de corrupção relatado. Entre os angolanos que tiveram contacto com os principais serviços públicos no ano anterior, 37% dizem ter pago para evitar problemas com a polícia, 42% para ter assistência policial, 39% para obter serviços de escolas públicas e 43%para obter um documento oficial.
Para 45%, “a maioria” ou “todos” os polícias são corruptos, a pior classificação entre 12 instituições incluídas na pesquisa.
A proporção de entrevistados que identificam corrupção generalizada na Presidência subiu 16 pontos desde 2019, para 38%. A degradação da percepção de corrupção é associada às recentes acusações públicas de tráfico de drogas contra altos funcionários da Polícia Nacional e de peculato, extorsão e corrupção envolvendo altos magistrados.
África Monitor
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