Burlador procurado em Luanda



Está avolumar-se nas redes sociais anúncios em que se recomenda as pessoas de fazerem negócios com o cidadão nacional José Maria Tchimbaca (na foto), conhecido como um dos maiores burladores da cidade de Luanda. Tchimbaca, é o elemento que em 2022, fez-se passar por empresário ligado a justiça burlando cerca 50 milhões de kwanzas aos familiares do empresário Carlos de São Vicente.


Desta vez, José Maria Tchimbaca é acusado de ter vendido a uma terceira pessoa, um terreno no município da Samba que já havia vendido a um reservista das forças armadas Angolanas, Adé Chissola Filipe. Os dados do terreno põem ser lidos no contrato promessa numero 630/2011, passado por esta administração municipal.



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“Este senhor é um autêntico burlador tomem nota me deve há anos. até hoje não paga já lhe meti mais de cinco processos no SIC sem sucesso chama se José Maria Tchimbaca vive no Kilamba”, escreveu na Adé Chissola, empresário em ascensão.

 

De acordo com apurado, José Maria Tchimbaca havia vendido um terreno de 20/230 localizado no bairro patriota, em Luanda, ao empresário. Passado dois anos, Adé Chissola descobriu que o terreno tinha sido ocupado por uma outra pessoa, pelo que veio a descobrir que José Maria Tchimbaca vendeu o mesmo terreno, a uma terceira pessoa.

 

Interpelado por Adé Chissola, o burlador José Maria Tchimbaca admitiu que venderá o terreno por 60 mil dólares americano, mas prometendo que repararia o erro com um outro terreno ou mesmo com dinheiro.

 

Ao notar que o burlador desonrava os seus promissos, o empresário Adé Chissola, abriu-lhe um processo em 2013 e um segundo 2019, na esquadra do bairro Nova Vida, em Luanda, que depois tramitou para a esquadra da policia nacional do Talatona. “Posto lá também ficamos a saber que corria nesta esquadra um outro processo outro processo contra Tchimbaca que havia burlado USD 150 000 a uma outra pessoa”.

 

“Remeti a queixa e mandaram para o SIC no bairro popular por trás do cemitério da Santa Ana. Passou muito tempo sem sucesso e alguém informou -nos que tinha alguém que retirava os processos para não chegarem às instâncias superiores por intermédio das influencias do José Maria Tchimbaca”.

 

“Mais tarde fui abrir outro processo na esquadra da Cidade do Kilamba, tendo este tramitado até no SIC Luanda nos Congolenses. Fui chamado, dei o depoimento. As entidades preparam, os operativos da investigação para captura do José Maria Tchimbaca, mas sem sucesso”, revelou a fonte que se revela bastante saturada com esta situação.

 

Adé Chissola, revelou que fez uma outra participação contra José Tchimbaca por via do Advogado Orlando Pessela, mas também “sem sucesso, e abri um outro processo, com auxilio do Dr inglês também sem sucesso”, conta o empresário lembrando que “este indivíduo já burlou me noutro negócio de 730.000.00 Akz também levou todo dinheiro”.

 

Burlador de profissão, José Maria Tchimbaca esteve preso em 2007, depois de ter vendido um carro Toyota prado ao General Vasco Chimuco. Há relatos de que em menos de duas semanas, o mesmo estava preso.


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