Violações aos passeios são vistas em quase todos os municípios e distritos urbanos de Luanda, mas há uma tímida actuação de quem tem a missão de fiscalizar os actos praticados pelos proprietários dos bares. GPL garante agir nos próximos dias, para repor a legalidade e melhorar a imagem da capital.
Lá se foi o tempo em que os passeios serviam exclusivamente para a circulação de peões. Hoje, quase todas as calçadas foram "tomadas de assalto" e transformadas em bares de rua, empurrando os transeuntes para as faixas de rodagem, com risco de serem atropelados pelas viaturas conduzidas em alta velocidade nesses sítios.
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Estas transgressões são vistas em quase todas as partes dos municípios e distritos de Luanda, bem como debaixo dos olhos de quem tem a missão de fiscalizar os actos praticados pelos proprietários destes bares, os quais, de forma "anárquica," ocupam as calçadas e as adaptam com relva sintética, mesas, cadeiras, sombrinhas e pequenas vedações.
Nestes locais, os convívios têm hora para começar, no final da tarde, mas não para terminar, sendo realizados todos os dias da semana, porém com maior pujança aos fins-de-semana. Esses espaços, que começam sempre como "roulottes" ou janela aberta (locais de venda de bebidas alcoólicas), também são considerados por muitos locais de promiscuidade, onde impera a prostituição, a criminalidade e o consumo de drogas. E foi a pensar num "pente fino" a esses locais que o Novo Jornal os visitou, por duas noites (sábado e domingo), espreitando como bares da zona do Campo do Felício, no bairro Prenda, Kimbango e Sanatório (na Avenida Pedro de Castro Vandunem-Loy) e na Ngola Kiluanji, município do Cazenga.
Nesta última avenida, por exemplo, por volta das 21 horas de um domingo, contabilizaram-se cerca de sete passeios invadidos com o mesmo número de bares separados uns dos outros, com pouquíssimos metros de distância. Nesse agitado corredor, que liga o Mercado dos Kwanzas à Refinaria de Luanda, vislumbrava-se uma moldura humana nos dois lados. Sentados ou em pé, com as suas garrafas de cerveja sobre a mesa ou nas mãos, desfilavam de um lado para o outro, ao ritmo de música alta que se ouvia a quilómetros de distância, homens e mulheres de idades diversas.
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