Comecei a cantar e a compor muito cedo, bem miúdo, na década dos anos 60, com 12/13 anos e fortemente influenciado pela música anglo-saxónica, nomeadamente pela música dos THE BEATLES, numa primeira fase, e depois, pela música francesa, CHARLES AZNAVOUR, ALAIN BARRIÉRE... Etc...
As minhas primeiras composições mostravam total influência dos BEATLES, com letras escritas em Inglês e Francês, línguas que eu estudava no Liceu Salvador Correia, hoje, MUTU YAKEVELA. Lembro-me, somente de titulos de algumas canções como por exemplo, NEVER MIND, DADÁ, uma jovem bonita, já falecida, minha fãn e irmã do Fernando Sirgado, guitarrista dos INDÓMITOS, um dos muitos grupos de música moderna, do qual, eu era o vocalista. Os grupos de música moderna, proliferaram pelo país inteiro, como resultado do sucesso que fazia a música estrangeira, proveniente dos quatro cantos do mundo. Um fascínio do qual Angola não conseguiu escapar. Esses grupos eram assim designados para se diferenciarem dos conjuntos de música nacional, música da nossa terra.
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[ ] Os Indómitos, grupo de jovens moradores, a maior partes deles no Bairro Popular de São Paulo, junto ao Hospital de São Paulo, hoje Américo Boavida, marcavam na época, a grande diferença dos restantes grupos, já que em bailes, festas, festivais e em espectáculos e outras actividades culturais, para além de apresentarem os êxitos internacionais, tinham no seu reportório, composições da minha autoria, que se enquadravam, de forma perfeita, muito bem nos estilos e tendências musicais da época. Lamentavelmente, e porque não estudei música, não passei por uma academia para aprender a escrever e a ler pautas musicais, o meu pai não tinha posses financeiras para matricular-me na academia de música, que existia em Luanda, aliás, o meu pai não queria que eu fosse músico, todo o meu acervo musical, tudo quanto produzi na época e que não pude registar em pautas, o vento levou e sinto, hoje, uma profunda mágoa e tristeza.
Hoje, entretanto, continuo a ser um músico não sabendo escrever e ler pautas, mas, nos dias de hoje, outras possibilidade tecnológicas surgiram e que me permitem gravar as minhas composições quer em discos, como em outros suportes tecnológicos a disposição de quem precisa deles.
As composições, comigo, elas surgem numa torrente difícil de travar senão apenas, me divorciando, de tempos a tempos do violão. É a solução que encontrei para bloquear a minha torrente criativa.
Agora e como vocês sabem, eu tenho, faz tempo, um projecto discográfico que, inicialmente, decidi chamar TRITONALIDADES, 3 discos reunidos num só projecto e englobando 36 canções a serem trabalhadas por 3 arranjadores ou produtores. Está difícil encontrar mecenas que se disponham a financiá-lo. Espero que com a revisão da antiga Lei do mecenato, mais atrativa, em termos de benefìcios fiscais mais interessantes, eu possa ver, finalmente, concretizado, o TRITONALIDADES , agora intitulado MEU ÚLTIMO DISCO, com o qual e presentemente, venho pensando, seriamente, em dizer ADEUS à MÚSICA, deixando no baú, milhares de outras canções por gravar.
𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥
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