Com impressões digitais facilmente identificáveis, foi posto a circular nas redes sociais um áudio com este teor:
“Já parou para pensar que quando você participa de uma manifestação e um bala perdida o atinge e ali mesmo, na hora, a sua vida se esvai? Não sais como herói e a sua passagem na terra é esquecida em poucos dias ou recordada pela sua última marca deixada, no caso a participação numa manifestação. Por este inefausto (o dicionário da língua portuguesa desconhece essa palavra), você pode ser recordado como um arruaceiro, o que acaba por deixar muita tristeza e dor à toda a sua família.
Já parou para pensar que em nenhuma manifestação nenhum político, dirigente ou familiar destes saem de lá com algum arranhão ou mesmo não participam?
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Já parou para pensar que as pessoas que mais fomentam as manifestações em Angola vivem no exterior do país e estão bem protegidas e muito bem de vida? Elas manipulam quem vive a realidade, se abstendo da resistência em tempos difíceis.
Estas pessoas apenas incentivam a actos bárbaros, manipulando um público que acreditam ter domínio.
Assim sendo, aprenda a pensar por si mesmo e a ouvir os mais velhos.
Já parou para pensar que há jornalistas angolanos que foram viver no exterior do País e que recebem bons financiamentos para falarem mal do Governo e comentarem só as coisas negativas? Na verdade, vivem muito bem e só querem saber de si e dos seus interesses. Eles comem e bebem por conseguirem manipular e incentivar a desestabilização pública, ou seja, às custas de quem vai à rua apanhar porretes e pedras.
Já parou para pensar que os activistas angolanos só lutam para serem famosos ou serem confundidos com órgãos competentes, depois de receberem os seus benefícios esquecem
Dos seus verdadeiros ideais.
Por isso, chamo para reflectir comigo e juntos percebermos que nem tudo é o que parece. Muitas são as pessoas que vão apenas à luta dos seus próprios interesses, do que lhes beneficia. Nada de patriotismo. Não corra o risco de apanhar uma bala perdida, um porrete ou algo que venha a perigar o seu bem maior que é a vida.
Peço que você se cuide, cuide bem da sua família, dos seus amigos e dos seus vizinhos”.
Como se vê, a língua portuguesa é tratada à picareta, mas, como diria o Professor França Van-Dúnem, a “mensagem está entendida”.
E com isso ficaram expostas as mãos dos que dispersam manifestações pacíficas com recurso a balas reais.
𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥
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