HUAMBO SEM ATERRO SANITÁRIO



Um cheiro nauseabundo empesta a atmosfera, tornando -se mais intenso à medida que nos aproximamos do local. As fortes chuvas que caíram nas últimas horas adensam o cheiro desagradável. À passagem das viaturas, algumas aves emergem da enorme lixeira a céu aberto, grasnam e levantam voos rasantes. 


Um grupo de crianças corre em direcção à viatura dos serviços de recolha de lixo que vai depositar várias toneladas de dejectos sólidos na Sacaála, a maior lixeira do Huambo que, num passado recente, foi um dos "pulmões verdes" da cidade, mas hoje convertida no espaço mais imundo da capital do Planalto Central. 




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Há homens, mulheres e muitas crianças que procuram restos de comida no meio da imundície ou objectos metálicos que possam ser vendidos na sucata. 


"Uma vergonha governativa, um atentado à saúde pública e um descaramento total da actual governadora Lotty Nolika que, nos primeiros anos da sua governação, prometeu diante da imprensa resolver o problema o mais breve possível", descreve o activista do Jango Cultural Jeiel de Freitas, que não consegue disfarçar a sua indignação. 


Ilídio Manuel, no "Novo Jornal", 10 de Março de 2023.


          𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥




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