Grupo de embusteiros apoiados pelas autoridades invadem projecto agropecuário e atiram para a miséria mais de 300 trabalhadores



A situação é por demais vergonhosa e suja o Executivo de João Lourenço. Não se pode conceber que, enquanto uns lutam pela sua sobrevivência, com o seu esforço e o suor do seu rosto, em prol do combate ao desemprego, à fome e miséria, alguns bandidos apoiados pelas autoridades administrativas, destruam um projecto grandioso co mo o que estava a ser realizado em Calumbo, município de Viana.


A Associação dos Comerciantes, Industriais e Prestadores de Serviços de Viana (ACIPSV), com mais de 300 trabalhadores no sector da agropecuária, situada na comuna de Calumbo, denunciam que está a ser impedida de dar sequência às suas actividades, por conta de alguns invasores de terra que afirmam serem os donos do município de Viana, entre eles pessoas ligadas à administração local e a municipal. A referida agremiação clama a quem de direito para que se reponha a legalidade e se termine, de uma vez por todas, com estas vergonosas e prejudiciais situações.



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A ACIPSV é uma instituição filantrópica, não partidária, que controla actualmente várias cooperativas, incluindo a dos ex-militares, que visa a sua reintegração social. Esta associação entendeu dar vida a um projecto agrícola que contou com mais de 300 trabalhadores, na sua maioria ex-militares e veteranos da Pátria, assim como pessoas de baixa renda, que encontraram no projecto o seu ganha-pão e muitos mesmo o seu primeiro emprego.

Com um investimento que ronda os 800 milhões de Kwanzas, os invasores vandalizaram um projecto agrícola com cerca de 50 hectares, duas naves de criação de aves e um tanque (lagoa artificial) em que estavam a ser criados cerca de cinco mil peixes do tipo cacusso.

O presidente da referida instituição, Francisco Manuel, descreve a actual situação com muita tristeza e explica como tudo aconteceu: “há sensivelmente três anos, começamos a preparar a terra, até que lançamos para o chão as primeiras sementes; algum tempo depois, com muito esforço, fizemos a primeira colheita de productos diversos, com uma média de 400 toneladas, com maior realce para a melancia”.

O representante da associação, focada na promoção da empregabilidade, ajudando as micro, pequenas e médias, adiantou que, após as primeiras colheitas, começaram a ser alvos de ataques (vandalização), pelo que, conta o mesmo, apareceram cerca de 30 indivíduos que alegam ser os proprietários legítimos do espaço, com documentação passada pelas mesmas instituições que reconheceram e deram aval para que a cooperativa operasse no terreno, facto esse que pressupõe que as referidas administrações estão a serviço de interesses obscuros e não a favor do bem-estar dos cidadãos.

Na ocasião, o representante da Cooperativa dos ex-Combatentes e Veteranos da Pátria, Nelson Benvindo, lamentou a situação que vivem agora, causada por pessoas com fins inconfessos que prejudicam o projecto sem medir as consequências.

“Ontem fomos das armas e hoje somos das enxadas, porque entendemos que não devemos cruzar as mãos, mas continuar a ajudar o Executivo na materialização do programa do combate à fome, pobreza e miséria”, referiu o ex-combatente em nome dos mais de 400 ex-militares.

“Mais de 5.000 peixes foram envenenados neste viveiro, ou lago artificial, construído no projecto de agropecuária da Associação dos Comerciantes, Industriais e Prestadores de Serviços de Viana (ACIPSV)”, denunciou o presidente da Associação, sublinhando que, apesar de terem em posse os documentos da terra, inclusive a licença de exploração agrícola, passada pelo Gabinete provincial da Agricultura, “vê-se que os órgãos que deveriam solucionar o problema mantêm-se alheios ao problema, parecendo que ‘jogam’ nos dois lados”.

“O administrador local, que assinou o nosso documento, é o mesmo que assinou o que está em posse d os supostos proprietários do terreno”, afirmou indignado com a situação.

A cooperativa lançou um grito de socorro apelando a quem de direito para reaver os prejuízos que rondam 800 milhões de kwanzas.

Igualmente, há a questão de mais de 300 trabalhadores, que agora deixam de sustentar as suas famílias por conta deste aproveitamento ignóbil do projecto por parte de embusteiros aproveitacionistas e que pretendem desestabilizar o país implantando o caos social.


J24 Horas 


          𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥




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