EXPERIÊNCIAS QUE NÃO ASSIMILAMOS- GRAÇA CAMPOS



Em média, o Jornal de Angola dedicou quatro páginas diárias à visita oficial do Presidente da República ao Japão. A Rádio Nacional de Angola, a TPA e TV Zimbo também não deixaram os seus créditos por mãos alheias.

Juntos, os meios de comunicação social públicos dedicaram à visita do Presidente João Lourenço tempo e espaços que não dedicam aos problemas dos angolanos em todo o ano.

Do Japão, os mass media angolanos ressaltaram o desenvolvimento económico, tecnológico e social. Uma viagem de João Lourenço e esposa num comboio público mereceu o devido destaque, porque em  Angola é de todo impensável que o Chefe de Estado se misture aos mal cheirosos que viajam diariamente nos transportes públicos.

A assinatura de  vários acordos visando o reforço da cooperação bilateral mereceu tratamento adequado. 



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Mas, os angolanos ficaram sem saber se a cooperação de Angola com o Japão se estenderá, também, à cultura.

Como se sabe, o suicídio faz parte da cultura nipónica. Lá, depois que a Procuradora Geral da República lhe atribuiu, publicamente, práticas com que os japoneses não conseguem conviver, aquela vovozinha, cujos traços físicos poderiam sugerir uma boa provedora de jardim infantil, já teria pedido aos filhos ou mesmo aos vizinhos uma corda ou veneno de rato.

No Japão, alguém que seja tomado como “muihi” não aguarda por julgamento. Ele próprio antecipa o fim da sua vergonha.

O mesmo também já teria feito aquele brigadeiro de Caconda, que fintou o Presidente da República “através” da cara de bom rapaz, daquelas que algumas das nossas irmãs definiriam como “moço que dá para casar”. 

No Japão, o nosso homem já teria posto fim à chacota, fazendo o que qualquer homem que preze a sua honra e dignidade deve fazer: cortar o mal pela raiz.

Está a correr nas redes sociais, o vídeo em que uma adolescente, que não terá mais de 15 anos, faz um depoimento de cortar o coração. 

No Japão, o dono ou donos da empresa que deixou a menina e a família ao relento já teriam posto cordas ao pescoço. Pessoas com “coração” nunca conseguiriam conviver com aquele peso na consciência.

O suicídio, parte integrante da cultura nipónica, não foi mencionado pela mass media angolana. O que é uma pena. Ao menosprezarem esse lado da cultura japonesa, os enviados especiais da comunicação social angolana omitiram-se de um dos seus deveres: formar.

Seria muito útil a Angola que a cooperação com o Japão se alargasse ao domínio do suicídio. 

A cultura do suicídio desencoraja a corrupção, a roubalheira, a pilhagem do país. Não é por mero acaso que o Japão atingiu o patamar de desenvolvimento que deixou o Presidente da República e (vasta) companhia de queixo para a nuca.

É que, até para o suicídio, os japoneses são parcimoniosos. Preferem, geralmente, fazê-lo por via do enforcamento, um exercício simples, rápido e eficaz.


          𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥




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