As "lágrimas de crocodilo" de Mouta Liz- Carlos Alberto

Ponto prévio: alguém que nunca sequer reclamou aos jornalistas e à própria PGR que o seu nome estava (e ainda está) a ser mal grafado ("Mota" quando é "Mouta"), pode ser um indivíduo recto? Quem, que seja um indivíduo vertical, vê o seu nome a ser mal escrito ou mal pronunciado e não manda corrigir? Qual o perfil desta pessoa?

1. A partir do "lapso consentido" do seu nome errado, eu - já disse publicamente, sem medo de ninguém, que tenho também formações ligadas à Inteligência e Contra-Inteligência e uma das coisas que nós aprendemos é o estudo do perfil das pessoas - consigo ver um indivíduo com um ar de "lobo debaixo da pele de cordeiro". Um pouco o perfil de Adalberto Costa Junior, o presidente da UNITA, que vende uma coisa publicamente quando na realidade é exactamente o oposto. Será por isso que Mouta Liz é amigo de ACJ - curiosamente o processo-crime aberto pelo falecido Rui Manuel Galhardo contra ACJ nunca andou na PGR- e quando foi afastado da possibilidade de ser PGR juristas ligados à Universidade Católica de Angola (UCAN), apoiantes confessos da FPU e da UNITA, vieram a público criticar o PR João Lourenço, já que achavam que Mouta Liz tinha o "perfil ideal" para o "assalto ao poder"? Carlos Alberto estragou os planos?

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2. As "lágrimas de crocodilo" do "Senhor Doutor" Mouta Liz vistas ontem numa rádio - curiosamente a mesma rádio onde Mouta Liz e Adalberto Costa Júnior foram "chorar" para dizer que estão a ser perseguidos - revelam exactamente o seu perfil. Confesso que eu tinha algum respeito pelo Doutor Mouta Liz. Quando trabalhei para a RTP (Rádio e Televisão de Portugal), já o entrevistei no seu gabinete e sempre o achei uma pessoa sensata (exactamente o mesmo que eu achava de ACJ antes de o conhecer bem). As coincidências!

3. O vice-procurador-geral da República subestimou o jornalista Carlos Alberto, porque achou que CA nunca teria coragem de lançar uma matéria contra si (já dizia aos seus amigos que seria o próximo PGR). Quando lhe pedimos o contraditório, no caso do terreno usurpado a favor de uma associação criminosa, de burladores de terrenos, em que ele está envolvido (temos as provas todas, que foram ignoradas, propositadamente, no meu julgamento), Mouta Liz achava que não devia "dar cavaco" a um jornalsita(zinho), que não tem o seu nível (pensava ele). Chegou, inclusive, a ameaçar-nos (temos provas). Entretanto, demos-lhe sempre a oportunidade de mostrar a sua versão dos factos, o que sempre negou, incluindo no tribunal, achando que tinha o rei na barriga. Aliás, o jornalista Carlos Alberto é o único jornalista em Angola que publica textos contra si próprio na sua página do facebook para depois responder. Existem provas dadas antes mesmo do caso Mouta Liz. O Portal "A DENÚNCIA", por outro lado, é dos poucos portais de notícias que publicam o contraditório e os Direitos de Resposta, na íntegra, em tempo record, de qualquer pessoa singular ou colectiva visada (s) nas nossas matérias. Que o diga a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, CEAST, no caso da exploração ilegal de diamantes a favor da Igreja Católica, e o Banco Angolano de Investimentos, BAI, no caso da usurpação de salários de trabalhadores da SONANGOL P&P (um assunto que ainda estamos a investigar).

4. Criticou o Presidente da República João Lourenço por ter dado amnistia e o Carlos Alberto ter sido abrangido. Mas como é que alguém que lhe foi dado várias oportunidades de se defender, no mesmo órgão que supostamente sujou o seu nome, o Portal "A DENÚNCIA", não o faz, de forma petulante, e ainda critica o PR por ter dado amnistia para "salvar" Barrabás (Carlos Alberto), como se só o jornalista Carlos Alberto é que se beneficiou de um "favor" do PR? A amnistia salvou Carlos Alberto ou quem, de forma ilegal, encomendou a sentença até ao nível do Tribunal Supremo?

5. Fica evidente que as "lágrimas de crocodilo" do vice-procurador-geral da República Mouta Liz têm uma aparente solução: apresentar a sua versão dos factos ao Portal "A DENÚNCIA" e submeter-se a perguntas directas do jornalista(zinho) Carlos Alberto - foi o que nós defendemos no início do nosso julgamento quando os advogados de Mouta Liz fizeram uma proposta de "pedido de desculpas" para que o julgamento não acontecesse, o que foi rejeitado por nós, porque não temos de pedir desculpas a ninguém por fazer o nosso trabalho. Será que é homem suficiente para aceitar o desafio de uma entrevista (em directo, se quiser) conduzida pelo jornalista Carlos Alberto, com base em provas que temos em nossa posse, ou vai sempre esconder-se, de forma cobarde, nos órgãos de comunicação social da sua "conveniência" para lançar recados contra Carlos Alberto e todos os seus opositores? Desafio lançado!