Amadeu Maurício ex governador do BNA ignorado pelas autoridades dorme o “sono da glória” por cima de milhões de dólares roubados ao Estado



Amadeu Maurício, ex-governador do BNA, associado ao escândalo “Limpa-Neves” e ao desvio de dezenas de milhões de dólares, mesmo constando num processo investigado pelas autoridades francesas e brasileiras, nunca foi tido nem achado pela justiça angolana, assim como os demais coparticipantes no roubo, sendo mais um caso que se soma aos demais de “protecção” de ladrões que delapidaram o Estado

Amadeu de Jesus Castelhano Maurício substituiu Aguinaldo Jaime na administração do BNA em 2002, e foi exonerado em Abril de 2009, pelo ex-Presidente José Eduardo dos Santos.
A sua saída do Banco Central angolano embora se tenha dito que foi a seu pedido, estava claro que deveu-se ao escândalo financeiro que lesou o Estado em muitos milhões de dólares.
Como foi referido, estavam envolvidos nesse escândalo empresários portugueses com ligação a elementos angolanos do BNA. Tal como se ventilou na altura, estes últimos tinham como principal tarefa, introduzir irregularmente documentos no gabinete do governador do BNA, Amadeu Maurício, num esquema que teria resultado no desvio de 160 milhões de dólares.
Os suspeitos terão também forjado títulos de importação/exportação de mercadorias, um processo que ficou conhecido como “Limpa-Neves”.




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As ordens de pagamento do BNA eram cumpridas no balcão do BES de Londres, entre 2007 e 2009, cujo alerta partiu deste banco quando recebeu uma ordem de pagamento, para a qual já não tinha cobertura.
Num claro acto de impunidade reinante no anterior Governo, Amadeu Maurício também não foi submetido a um inquérito pela PGR, deixando a culpa morrer solteira até aos dias de hoje.
Enquanto isso, foi despoletada uma investigação em França e no Brasil pelo desaparecimento de 45 milhões de dólares, num escândalo de corrupção envolvendo dois antigos governadores do Banco Nacional de Angola (BNA) José Pedro de Morais e Amadeu Maurício, entre outros embusteiros das elites do poder em Angola.


As cobranças ilegais incidiam sobre contratos firmados entre 2001 e 2012 para o fornecimento de papel moeda ao banco central e totalizaram 45 milhões de dólares, que teriam sido depositados nas contas de duas firmas consideradas de fachada, de acordo com a investigação em curso no Brasil.
Como se alegou então, as transferências eram recebidas por José Pedro de Morais e Amadeu Maurício, bem como uma empresa associada a um dos seus comparsas também visado no processo.
A investigação das autoridades brasileiras e francesas visaram um esquema de comissões ilegais cobradas ao BNA por uma rede brasileira em nome da empresa gaulesa Oberthur Technologies, com a cumplicidade de agentes angolanos, que supostamente eram “facilitadas” por José Pedro de Morais e, depois, por Amadeu de Jesus Castelhano Maurício.


O economista Carlos Rosado de Carvalho, enquanto decorria a investigação, considerou que este dinheiro seria relevante para o desenvolvimento do país e lamentou o facto de que escândalos envolvendo corrupção em Angola nunca sejam investigados no país. “Aparentemente há crime mas depois não há castigo, isso é o que me preocupa”, disse.
Por seu lado, o jurista Francisco Lumango afirmou que a responsabilização dos dirigentes angolanos em casos de corrupção dentro e fora do país só acontecerá depois de uma reforma completa do sistema de justiça.
É que, para Lumango, a justiça angolana ainda depende em parte do poder politico. “Não permitem que os funcionários da justiça tenham maior liberdade”, afirma.


          𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥




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