Os assassinos culturais, estes rapazes que pensam que tocar bem é escangalhar as músicas alheias com mixagens da porcaria, parece que voltaram a dominar os estúdios da maior parte das nossas rádios.
Entre as que frequento, mesmo em programas que nada têm a ver com jovens do speed ou cangonheiros, lá estão os delinquentes de cabina a fazerem das suas impunemente, incluindo com kassavadas e sembas, que são ketas que não devem ser cortadas a vuvulai. Exceptuo desde já a Rádio Romântica e a Rádio Dagosto, que se transformou também numa estação essencialmente musical, estando a dar muito boa carga, sem mais aqueles cortes diabólicos que lhe eram igualmente característicos no início.
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Acho que é maldoso que não se conceda mais de trinta segundos a cada música, quando os artistas se matam a todos os títulos, incluindo o financeiro, para darem pelo menos três minutos de vida às suas obras. Como essa psicopatia atinge também os discotequeiros dos bodas (tipo são os mesmos), agora até nas dos mais-velhos também, os artistas da dança, como eu, já não sabem o que fazer para darem o seu show, porquanto os cortes anárquicos impossibilitam isso.
A continuar assim, ainda não sei como é que os que não tiverem acesso ao disco vão fazer para apreciarem as canções completas do álbum de estreia da minha amiga Elisa Coelho da Cruz, que está aí a sair, desde que não sejam ouvintes fidelizados da Rádio Cultura. Se fosse na Matamba, estes gajos seriam castigados com 50 chibatadas em cada rabo, sempre que prevaricassem. Mas, como estamos mbora no país dos bananas, não vai acontecer nada, por mais que se ladre.
𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥
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