SÍLVIO MADALENO (DÉCIO) BURLA FUNCIONÁRIOS DA SUA EMPRESA DE SEGURANÇA SECURITAS,SAE, SA. COM CRÉDITO ADQUIRIDO NO BESA A SEU BENEFÍCIO PRÓPRIO

Fui vítima de uma burla qualificada e de abuso de confiança por parte do Sr. Sílvio Alves Madaleno, mais conhecido por Décio Madaleno, principal acionista da Empresa de Segurança Securitas,SAE, SA. Em 2005 eu era funcionário da referida empresa com o cargo de Director Geral Adjunto, função que exerci até o ano de 2017. Em 2005 o Sr. Décio Madaleno convenceu a mim Florindo da Costa Martins e mais um outro colega, nomeadamente o Sr. Francisco de Almeida, na altura Director de Operações no sentido de beneficiar de um empréstimo no Banco BESA em nossos nomes, no valor (no meu caso) de 1.250.000,00 USD ( Um Milhão e Duzentos e Cinquenta Mil Dólares), com o argumento de estes montantes servirem para investir na sua empresa, nomeadamente a Securitas, SAE,SA. Na altura o meu salário e do meu colega oscilavam em torno de 300.000,00 AKZ ( Trezentos Mil Kwanzas) valor insuficiente para se fazer cobertura à aceitação de crédito nestes montantes altíssimos, bem como, não detinha propriedade alguma que pudesse servir como garantia, nem se quer uma casa em meu nome.

Todo o expediente foi tratado pelo Sr. Décio Madaleno, nem se quer nos deslocamos ao referido Banco, a papelada foi assinada na Securitas, tendo o Sr. Décio aproveitado da nossa boa fé e nós depositamos nele toda a confiança, tendo-se aproveitado do facto de ser nosso patrão e também porque confiávamos às cegas no mesmo por virtude de na altura o seu irmão Dr. Álvaro Sobrinho ser o Presidente do Banco BESA, por tanto tinham a faca e o queijo nas mãos tendo nos enganado que este dinheiro seria utilizado para investir na sua Empresa Securitas e que esta mesma empresa iria assumir o pagamento de todas as prestações da dívida a prazo com o BESA.

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Qual foi o nosso espanto quando em 2010 ambos recebemos uma carta do Banco BESA a alertar-nos que não estávamos a cumprir com o pagamento da dívida, logo de imediato fui ter com o Sr. Décio Madaleno, mostrei-lhe a referida carta e o mesmo na maior das calmas disse-me para não me preocupar, que isso não seria nada e que iria resolver, para não me preocupar porque o Dr. Álvaro Sobrinho iria também resolver. No ano de 2014 volto a receber novamente uma carta e a resposta que me deu foi a exatamente a mesma, que fazer se nós éramos funcionários do mesmo? Tínhamos os braços atados. No ano de 2021, sou surpreendido alertado por um familiar que foi publicado no Jornal de Angola em que o meu bom nome fazia parte de uma lista de devedores do Banco e como não poderia deixar de ser, entrei em choque, minha reputação e meu bom nome estar a ficar manchado em público por uma dívida que não beneficiei de se quer um tostão. Desta feita, fui ter com o Dr. Álvaro Sobrinho, na altura eu já não era funcionário da Securitas e este respondeu-me para não me preocupar porque há muita gente, Dirigentes que devem ao Banco Milhões e que ele detinha 5% de acções no Banco que podiam cobrir esta dívida e eu disse-lhe que o problema estava na minha reputação que estava a ser manchada por uma dívida que não me beneficiei. Hoje soube, que o Sr. Décio Madaleno, deste dinheiro que contraiu dívida em meu nome não investiu na empresa conforme nos havia enganado, mas sim, comprou uma das suas casas em Cascais- Portugal.

Surpreendentemente em abril deste ano quando me aprestava em movimentar o meu dinheiro da minha conta bancário no montante de 23 Milhões de Kwanzas do Banco BAI para a compra de uma casa, dinheiro este proveniente também da venda da minha única casa que possuo para o meu tratamento no exterior do País, sou informado que a minha conta bancária foi bloqueada por ordem do tribunal por conta da dívida do BESA. Em 2017 deixo a empresa do Sr. Décio e passo à reforma, poucos meses depois a minha reforma e de mais ex-funcionários da Securitas (Empresa do Sr. Décio Madaleno), somos surpreendidos com a suspenção das nossas reformas pelo INSS, contactamos esta instituição para saber do motivo e foi-nos informado que foi por falta de pagamentos dos impostos ao INSS que as nossas reformas foram suspensas. Ficamos cerca de um ano sem receber as reformas, único meio de minha subsistência sem que para o efeito fossemos indemnizados tendo esta situação influenciado e culminado com um acidente cardiovascular (AVC), situação que me encontro ainda hoje com a parte direita dos meus membros inferiores e superiores paralisados, tendo a reforma sido restabelecida graças a 03 audiências que tive com o Director Geral do INSS que ficou sensibilizado com a nossa situação e aproveito aqui para agradecer-lhe o que fez por nós.

Esta é a situação que me encontro no momento com a minha saúde a agravar-se por força do bloqueamento da minha conta bancária e privado de me deslocar ao exterior para tratamento médico, este Sr. Décio Madaleno não tem consideração, sensibilidade e humanismo à minha pessoa de assumir a dívida que é dele, que foi o mesmo que se beneficiou da mesma abusando da nossa confiança, que vive como um príncipe cá em Angola e em Portugal, onde possui várias propriedades na zona de Cascais, viaturas luxuosas, dono em Angola de uma empresa de Segurança, de uma empresa de construção, de uma empresa Marina Baía, dono de iates , dono de uma orla marítima turística na Chicala 1 muito extensa, não paga e assume esta dívida para limpar o meu bom nome e desbloquear a minha conta bancária do pouco dinheiro que possuo para o meu tratamento médico. É este o carácter e reputação deste elemento a quem fomos vítimas desta infame burla e abuso de confiança. Tenho testemunhas de pessoas que acompanharam este processo, bem como gravações de conversas que comprovam a veracidade dos factos e solicito atenciosamente a solidariedade do Banco Económico e do Tribunal para que seja feita a justiça. Foram situações como estas que contribuíram para a falência do Banco BESA. Caso aconteça qualquer imperativo à minha vida, atentado físico ou agravamento do meu estado de saúde, o Sr. Décio Madaleno será responsabilizado.

FLORINDO DA COSTA MARTINS.