Há coisa de pouco mais de dois meses recebi a informação de que o Governo Provincial do Huambo (GPH) havia proibido os directores sob subordinação directa da governadora Loty Nolika de concederem entrevistas ou prestarem declarações à comunicação social, sem autorização prévia do Executivo local.
Confrontei a governadora com esta informação para confirmar a veracidade da mesma, tendo esta desmentido e jurado a pés juntos que jamais baixara uma ordem nesse sentido. Provavelmente, para me atirar areia aos olhos, ela disse-me que, na véspera, o director da Educação havia dado uma entrevista à VOA, sem pruridos, ou seja, sem " ordens superiores".
Há pouco mais de duas semanas estive no Huambo onde visitei alguns perímetros florestais de eucaliptos ou o que resta deles, já que foram dizimados à força de objectos contundentes e atirados ao chão à conta da ambição desmedida de certos homens, a mando de supostos generais.
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Tentei junto do IDF buscar o contraditório, mas sem sucesso, porque a directora desse órgão, a engenharia Beatriz, disse-me que não podia conceder-me a entrevista, sem " Ordens Superiores", ou seja, sem autorização do órgão encabeçado por Loty Nolika. A responsável fez questão inclusive de ne mostrar o documento que a proibia de falar à mídia.
Abordei novamente a governadora por SMS, tendo ela com a maior cara de pau deste mundo dito que não proibira os seus subordinados de conceder entrevistas.
Está aí um "bom" exemplo de como o GPH acatou as " Ordens Superiores" do TPE : "Trabalhar mais e a comunicar melhor".
Com ou sem o contraditório, a reportagem vai sair porque os interesses de uma pessoa ou de um grupo delas não se pode sobrepor ao interesse público ou condicioná-lo.
Ilidio Manuel
𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥
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