Com 2.643 projectos inscritos na fase inicial, iniciativa foi apresentada por João Lourenço como imune ao endividamento público. Governo angolano conta, ainda, com uma «almofada financeira» superior a 839 milhões de dólares norte-americanos, contando com gastos na ordem de 58% do total recuperado, mas já procura outras fontes de financiamento. Pede-se avaliação inclusiva, com a comunidade na dianteira a expressar os seus anseios.
Com o anúncio de mobilização de recursos para uma segunda fase do Plano Integrado de Intervenção Municipal (PIIM), quando ainda não estão esgotados os 2 mil milhões de dólares norte-americanos iniciais, o Governo angolano levanta dúvidas quanto à recuperação do Fundo Soberano, a fonte de financiamento apresentada pelo Presidente da República, com observações críticas que sugerem uma avaliação inclusiva e rigorosa do que se fez em três anos de vigência.
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Um mês depois do anúncio feito pelo ministro da Administração do Território (MAT), Dionísio da Fonseca, no balanço de uma fase inicial com 1.843 projectos em falta, são exigidas contas relativas ao investimento em oitocentas acções executadas em todo o País.
O governante angolano, que falava numa visita à província do Kuando Kubango, não avançou números, mas o seu secretário de Estado para as Autarquias, Márcio Daniel, esta semana, disse que a carteira do PIIM absorveu já 585 mil milhões de Kwanzas.
São, como se vê, USD 1.160.081.304,84, representando 58 por cento dos dois mil milhões de dólares projectados.
Analistas ouvidos pelo NJ aceitam ajustes em função das variações cambiais e depreciação do Kwanza, mas acham estranho que se aponte para mobilização de recursos financeiros, conforme o ministro da Administração do Território, quando ainda se tem à disposição USD 839.918.695,16.
𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥
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