O jornalista português António José Vilela, autor do livro ‘A Teia do BANIF’, lançado esta quinta-feira, 26, em Lisboa, revelou, em entrevista à DW África, que o antigo procurador-geral da República João Maria de Sousa era quem incentivava a abertura de queixas-crimes contra determinadas entidades angolanas, porém, também era a pessoa que depois ia negociar a protecção destas mesmas figuras.
“O [então] procurador-geral da República de Angola, João Maria de Sousa — que foi procurador durante dez anos — era ao mesmo tempo o procurador-geral que mandava apresentar queixas em Portugal contra determinadas entidades, mas também era a pessoa que negociava com os advogados em Portugal a protecção das figuras que estavam a ser investigadas e que ele dizia serem seus amigos.”, revelou o autor da obra ‘A Teia do BANIF’, editada pela Casa das Letras.
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O livro de António José Vilela “destapa” supostos “planos secretos” do Banco Internacional do Funchal (BANIF), para supostamente ‘lavar’ 1 500 milhões de dólares em negócios envolvendo a elite angolana e relacionados com o caso ‘Lava Jato’. O antigo banco português é apresentado no livro como um dos veículos de branqueamento de capitais e de corrupção em Portugal, com extensão a Angola e ao Brasil.
O livro, que faz referência, além da empresária Isabel dos Santos, a irmã Tchizé dos Santos, Manuel Vicente, o banqueiro Carlos José da Silva, refere que “o sistema económico português precisava desse dinheiro e fechou os olhos”, daí que, em Portugal sobretudo, nos anos de 2010 a 2012, não se questionava isso.
DW ÁFRICA
𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥
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