HÁ FILHOS E ENTEADOS NO IGAE: INSPECTORES CLAMAM POR SALÁRIOS À LUZ DA NOVA LEI E ACERTO DE CATEGORIAS



Os Inspectores da Inspecção Geral do Estado (IGAE), na província do Kwanza Norte estão descontentes com as suas actuais categorias do regime geral que ostentam desde altura que trabalhavam no Gabinete Provincial da Educação, e no extinto gabinete provincial da Inspecção do governo provincial do Kwanza Norte que até então era dirigido por José Francisco Jerónimo, que actualmente tem a categoria de Inspector superior de segunda classe, mas, que infelizmente também viu o seu salário embaraçado à luz da exoneração massiva que decorreu em Dezembro último nos titulares de cargos de direcção e chefia na função pública.


Segundo apurou o Jornal Hora H, os funcionários descontentes da Inspecção Geral do Estado naquela província sob alçada do governador Pedro Armando Makita Júlia, querem já ganhar nas suas actuais categorias do regime especial conforme orienta o Estatuto Orgânico da IGAE, fruto da transição que já terminou em Dezembro transacto.



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Os profissionais avançaram que esperam que a situação seja resolvida conforme orienta o novo estatuto orgânico da Inspecção Geral do Estado angolano, estampado no Diário da República, I Série Número 73, de 21 de Maio 2018, documento oficial que legaliza a personalidade jurídica da IGAE.


De acordo com uma fonte destacada em Ndalatando e que está familiarizado com o dossiê revelou ao Jornal Hora H, que dos dez funcionários que transitaram para o referido Órgão Inspectivo do Estado angolano, na província do Kwanza Norte, oriundos dos gabinetes provinciais acima citados e que actualmente prestam serviço na delegação provincial da IGAE local, apenas dois deles viram os seus salários diminuídos por razões de exoneração das funções que anteriormente ostentavam, mas um deles já está na sua própria categoria técnica do regime especial em conformidade a actual legislação da IGAE, explicou a fonte.

A fonte deste Jornal, acrescenta que a situação está a deixar os funcionários com os nervos à flor da pele e os referidos inspectores que visivelmente mostram-se amargurados porque querem ver os seus problemas remuneratórios resolvidos definitivamente o mais rápido possível.


Face à estas incongruências, narradas pelas fontes ao Jornal Hora H, contactou via telefónica, o delegado local da Inspecção Geral do Estado, Simão Mateus, que admitiu que os funcionários que controla no seu quadro do pessoal na província do Kwanza Norte, que transitaram para à IGAE, dos quais, apenas dois dos inspectores, viram os seus salários diminuídos por conta da exoneração massiva que os detentores de cargos de direcção e chefia, foram ao Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado (SIGFE), em Dezembro de 2022.

Sem avançar um horizonte temporal para a resolução do problema, o delegado da IGAE, prometeu que o actual problema salarial dos seus colegas vai ser resolvido, brevemente, já que o país já tem novo Orçamento Geral do Estado.

Mateus, destacou ainda que o referido pendente é da responsabilidade única e exclusiva da competência dos Recursos Humanos da IGAE central, sob tutela do Comissário Sebastião Ngunza, cujo processo de transição já foi consumado em Dezembro do transacto, ressaltou o responsável provincial da Inspecção Geral do Estado no Kwanza Norte.






          𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥




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