Cunene, terra onde os mortos sofre até no cemitério

A sinistralidade rodoviária a par da malária em Angola, são das que mais ceifam vidas em Angola.

Famílias se desestruturam por conta desses males, parece que não há vontade de quem nos dirigem em pelo menos minimizar as perdas humanas e matérias.

Hoje, falo concretamente da sinistralidade rodoviária, num país como Angola não faz sentido nenhum pagar a taxa de circulação, porque até nas zonas urbanas, há inexistência de estradas em condições, quer sejam asfaltadas ou calçadas, não há iluminação pública, onde há alguns posts com iluminação pública quase nunca acedem.

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O excesso de buracos nas estradas, a falta de sinalização das mesma, têm sido ingredientes para ceifarem vidas humanas, até de animais no percurso das vias, claro que não podemos descartar a imprudência de alguns automobilistas também.

Vale salientar que as estradas no sul de Angola estão em péssimas condições e digo concretamente da província do Cunene, o troço Ondjiva- Lubango está em estado de degradação e ninguém diz ou faz absolutamente nada, é constante os acidentes nessa via, em menos de uma semana dois acidentes no mesmo local que liga o Xangongo ao Ondjiva.

Quantas vidas mais temos de perder para que quem é de direito resolva o problema?

Então pagamos taxas de circulação para que efeito?

Será que os nossos governantes não estão a ver a péssima condição que está essa via?

As vidas que se perderam nessa via por conta do mau estado da mesma já não basta? Ou a vida do angolano não interessa para quem nos lidera?

Precisamos pensar seriamente no estado das nossas estradas e nos danos que elas nos causam.

Em memória dos que já partiram.

Lito Deputado para o Lil Pasta News