“Constituição deve estar mais próxima do cidadão para garantir o progresso”
(Título do Jornal de Angola a declarações do Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil por ocasião da abertura, na quarta-feira, da semana da Constituição)
Percebe-se, facilmente, que Adão de Almeida escorregou num lapsus linguae.
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Em Angola, quem precisa de se aproximar da Constituição são os governantes. Se a tivessem por perto, o Presidente João Lourenço e todos os seus auxiliares saberiam que os direitos à vida, à manifestação, à saúde, à escola, à greve, que pisoteiam diariamente, estão protegidos na Constituição da República de Angola.
O professor e o médico que fazem greves; o cidadão que procura hospital público ou que sai à rua para manifestar a sua indignação fazem-no no exercício de um direito que sabem ser seu.
Em Angola, quem anda não contramão da Constituição não são os cidadãos comuns.
𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥
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