O MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola) gastou 1,9 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) com as ações de campanha realizadas no âmbito das eleições gerais de agosto de 2022. Este montante é 700 vezes superior ao permitido por lei.
A denúncia foi verbalizada por Adalberto da Costa Júnior, presidente a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), esta sexta-feira, 24 de fevereiro, durante a conferência "A democracia em África", promovida pela Internacional Democrata do Centro (IDC) – África.
Adalberto da Costa Júnior disse que este valor foi apurado através de um estudo realizado pela sociedade civil, garantindo que os documentos que comprovam esta despesa total vão ser entregues às autoridades competentes.
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"Isto é uma vergonha, sublinhou o líder da UNITA, lembrando que cada partido é financiado pelo erário público em 2,5 milhões de dólares (2,3 milhões de euros).
Nas eleições do ano passado, o MPLA com, 51,% dos votos, contra 43% da UNITA. Embora este tenha sido resultado declarado pela CNE, o partido do Galo Negro continua a considerar que a contagem dos votos foi manipulada. "A UNITA foi vencedora mas está na oposição" resumiu o líder parlamentar deste partido, Liberty Chiyaka, na mesma conferência.
A conferência, que se realiza na sede da UCCLA, em Lisboa, foi aberta Ulisses Correia, primeiro-ministro de Cabo Verde, na sua qualidade de presidente da IDC África e contou com a participação de André Pastrana, ex-chefe de Estado da Colômbia e presidente da IDC-CDI, organização que reúne mais de 90 partidos políticos.
Pastrana identificou a corrupção como "o inimigo número 1 de democracia, especialmente nos países pobres", enfatizando que este sistema político é a única "ferramenta política que permite assegurar a liberdade".
𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥
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