Multiplicam-se as lamentações de vários segmentos da sociedade civil do Huambo sobre a falta de diálogo aberto da titular do Poder Local, Lotti Nolika.
De acordo com algumas vozes, que preferem manter o anonimato, a Governadora do Huambo tem sido muito selectiva em conceder audiências públicas, onde a prioridade recai em organizações ligadas a ala do MPLA, entidades vinculadas à IECA. Quanto ao resto, continuam a chupar o dedo.
Segundo denúncias, existem organizações e/ou cidadãos que aguardam há um ano para serem recebidos pela "número 1" da província.
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A mais recente manifestação de repúdio veio do Colectivo das Associações Desportivas do Huambo. As referidas agremiações solicitaram, igualmente, audiência à governadora provincial, desde Abril de 2022, mas infelizmente, continuam sem resposta. Para ser mais preciso, Lotti Nolika não está a dar cavaco aos incansáveis promotores e dinamizadores do desporto no Huambo.
A estes juntam-se outras vozes de líderes de associações cívicas e profissionais, bem como cidadãos anónimos e militantes do MPLA, que condenam o silêncio tumular da representante do Presidente da República João Lourenço, por estas paragens.
Numa linguagem simples, a governadora provincial de Huambo é, exacerbadamente, teimosa por não dar azo aos pedidos de audiência pública a alguns cidadãos.
Deste modo, Lotti Nolika, perde a oportunidade de promover um diálogo aberto com outras franjas da sociedade, que lhe poderão ajudar a apontar soluções para alguns problemas que assolam a província, nomeadamente, nos domínios da Saúde, Educação, Saneamento básico, implementação do PIIM, dinamização de práticas desportivas, entre outros.
"A minha prioridade para 2023 será: Educação, Saúde e vias de acesso", frisou a Governadora Nolika, durante a mensagem de fim de ano, dirigida ao povo do Huambo. Ficou subjacente que não consta na lista de prioridade da "cidadã" da rua Sociedade Geografia do Huambo, o diálogo franco e aberto com a sociedade civil.
Tal como se previa, as reações não se fizeram esperar nas redes sociais. O activista social Poeta Kwanana, reagiu nos seguintes termos: "Lassuku... ver para crer... qual foi a sua prioridade nos anos passados? Foi construção da sua mais nova casa aí no bairro da Pilha Seca ou a reabilitação constante da sua residência oficial? Ou será que a sua prioridade foi dividir para melhor reinar? Estou séptico quanto as suas prioridades. Um conselho para si querida Tia: peça demissão e curta bem a velhice", rematou.
Luís de Castro
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