Cabinda é parte integrante do vasto território Angolano. Com uma extensão de 7.283 m2, com uma população estimada na ordem de aproximadamente 1000.000 de habitantes com uma vasta floresta e rica em recursos naturais.
Cabinda representou mais de 50% da produção de petróleo de angola ainda que os relatórios não informam, em 2015 a produção da Chevron atingiu os 5 milhões de barris dia tendo os investimentos já pagos daí o interesse da Chevron em renovar os contratos.
O que não é dito na história é que está parcela de terra, é responsável pela criação deste Estado chamado Angola bem como da existência do partido MPLA.
Estas e outras razões deviam servir para que Cabinda tivesse um estatuto especial, um tratamento diferenciado e isto não significa ser tribal ou algum tipo de regionalismo como se pode entender.
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Cabinda esquecida
Será necessário um resgate histórico para que se explique aos angolanos a criação da TAAG mereceu um financiamento dos EUA (Kissinger) concretizando o petróleo foi neste território corretamente no Alto Sundi (Mayombe) onde o MPLA organizou sua guerrilha e teve o primeiro centro de instrução militar foi também nesta localidade por onde altos dirigentes da familia do MPLA tiveram sua formação política. Os camaradas Nandó, Bornito de Sousa, Comandante Nzagi o Pr. João Lourenço e muitas outras figuras de proa, foram recebidas e receberam a solidariedade deste povo.
A guerra fatídica de angola foi financiada através do petróleo deste território tal como a reconstrução do País.
Cabinda é berço, símbolo que representa a guerrilha contra o colonialismo e hoje esta parcela de terra está esquecida no espectro político tendo mesmo forçado a imigração da sua população mas jovem. As eleições passadas marcaram mais uma derrota estrondosa contra o MPLA e as razões são óbvias.
Cabinda parece não fazer parte do escopo político do partido no poder seus filhos encontram-se excluídos do centro de decisões a UNITA nunca teve tanta expressão em Cabinda como hoje e isso deveu-se ao tratamento que se têm verificado ao seu povo empobrecido isolando sua população do MPLA. Em termos socioeconômicos, Cabinda é das mais atrasadas regiões do País.
Temos um novo governo onde nenhum filho de Cabinda é tido tanto na Sonangol, agência de petróleo e gás, indiama, nos órgãos ministeriais, na justiça, no exército e na segurança não se verifica a presença destes. Onde está o governo inclusivo?
O Camarda João Lourenço não reconhece que formou-se politicamente em Cabinda?
Julgo ser importante que os mais velhos do Belize e Buco Zau, acima dos 50 anos devem ser cadastrados e incorporados como antigos combatentes isto para retribuir e como reconhecimento da contribuição deste povo.
Será capaz o MPLA de devolver o calor humano e valorizar o povo de Cabinda!!!
Bem haja
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