Nas últimas 24 horas, as redes sociais ficaram inundadas com fake news que davam conta que o PR João Lourenço foi, copiosamente, impedido de reunir-se com o seu homólogo brasileiro, Lulas da Silva, no palácio do Itamary, em Brasília.
Após vários contactos feitos com vários fontes fidedignas, conseguimos apurar que o incidente diplomático não foi "obra" da política externa angolana, muito menos resulta de eventual frenesi entre Lulas e J'LO.
O mote do cancelamento do encontro teve como pano de fundo "má gestão de tempo” da equipa do Presidente anfitrião.
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Aliás, o PR João Lourenço não foi o único que viu o encontro adiado. Para além do estadista angolano, ficou também abortada reuniões entre o sucessor do polémico Bolsonaro com os presidentes do Mali, Peru, Cuba, Venezuela e Timor-Leste.
Como um verdadeiro gentleman, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retratou-se publicamente pelo embaraço diplomático provocado aos seus homólogos, tendo manifestado intenção de continuar a manter relações bilaterais saudáveis com os respectivos países.
Depois de cancelada, houve proposta para JL ser recebido por Lula, no dia seguinte num hotel localizado na região central de Brasília, ao que terá declinado optando por regressar.
Importa destacar o nobre gesto do PR brasileiro ter se redimido junto do PR J'LO, por via de uma videochamada, facto que prova o interesse do governo de Lulas em continuar a manter as relações entre os dois povos, nos variados domínios.
Desse modo, coloca-se um ponto-final na trapalhada protocolar provocada pelos serviços de apoio da presidência da República Federativa do Brasil à alguns estadistas, com particular realce para João Lourenço, facto que em nada deve beliscar a imagem do PR, muito menos a política externa angolana.
De recordar que, o Brasil foi o primeiro país no mundo a reconhecer a independência de Angola, alcançada em 1975.
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