Lula cria Secretaria dos Direitos LGBTQIA+ é nomeia a travesti Symmy Larrat para liderar esta pasta no seu governo



O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, anunciou no último sábado (31/12) a nomeação da ativista transexual Symmy Larrat para a administração da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, que será criada na estrutura do Ministério dos Direitos Humanos. Symmy é uma mulher transexual que se identifica como travesti.

O anúncio da nova Secretaria foi feito por Silvio Almeida em suas redes, na última quarta-feira (28/12), depois que o cantor Lulu Santos defendeu no programa The Voice, da TV Globo, a importância de ter uma estrutura específica para tratar dos direitos LGBTQIA+. “Eu queria lembrar ao novo ministro da Justiça que o nosso país segue sendo o que mais mata pessoas LGBTQIA+. E que talvez nesse novo Ministério da Justiça coubesse uma secretaria para cuidar desse assunto”, afirmou Lulu Santos.



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No Twitter, o futuro ministro dos Direitos Humanos respondeu ao cantor: ”A secretaria LGBTQIA+ já está criada e consta no novo organograma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, querido @LuluSantos. Eu e o ministro Flávio Dino [da Justiça] estamos absolutamente compromissados com a preservação da vida e da dignidade das pessoas LGBTQIA+”.


Quem é Symmy Larrat, a primeira secretária dos Direitos LGBTQIA+

Symmy Larrat, paraense de Cametá, é ativista de Direitos Humanos. Ela iniciou sua atuação de militância ainda na década de 1990, na região Norte do país, em Comunidades Eclesiais de Bases do norte e no movimento estudantil.

Ela ingressou no curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde iniciou o seu ativismo estudantil e também participou de movimentos sociais. Atualmente, Symmy é a presidenta da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), organização mais antiga do país na defesa dos direitos LGBTQIA+.

Symmy também foi gestora nacional LGBTQIA+ no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, e implementou o Programa Transcidadania na prefeitura de São Paulo, durante a gestão do ex-prefeito Fernando Haddad. O programa implementado por Symmy foi o primeiro de políticas públicas interseccionais para pessoas transgêneras no país.

”Symmy agrega todos os predicados essenciais para o exercício desta histórica função: capacidade de gestão, ativismo e propensão ao diálogo, sem jamais abdicar da intransigente defesa dos Direitos da população LGBTQIA+”’, escreveu Silvio Almeida ao anunciar o nome da futura secretária. ”Obrigado por aceitar o desafio, Symmy! O Brasil agradece!”, finalizou.





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