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FUTEBOL PODRE DISPENSA ESTRANGEIROS



O baixíssimo nível qualitativo e competitivo do nosso futebol dispensa a contratação de treinadores estrangeiros para a selecção nacional de honras, por não ter cabimento nenhum. Esta é a conclusão que se extrai dos resultados do «referendum popular» que promovi nesta tribuna a propósito do assunto, na sequência da eliminação dos «palancas negras» do CHAN da Argélia, no qual tinham como meta a chegada à final.

Comandada pelo português Pedro Gonçalves, um jovem treinador de caçulinhas, sem nada de jeito no currículo, que foi chamado de emergência dos sub 17 para as honras, a equipa nacional só tem somado fracassos atrás de fracassos, além de não jogar nenhum, como se diz na gíria, pelo que há quem defenda que a sua contratação seja apenas um autêntico desperdício de divisas e de tempo, uma vez que não traz qualquer mais-valia para o país futebolístico.

No entanto, algo incompreensivelmente, como que a contra-natura mesmo, a actual administração da federação angolana de futebol, liderada pelo meu antigo amigo Artur Almeida e Silva, insiste na sua continuidade, apesar dele não ter ganhado praticamente nada desde que assumiu o cargo há quatro ou cinco anos atrás. Com ele, Angola já perdeu a qualificação para o CAN dos Camarões e «mundial» do Qatar, ambos no ano passado, a que se juntam os insucessos na COSAFA e agora no CHAN. Esta insistência esquisita tem levado a suspeitas de que haverá algum tipo de «micha» no meio disto tudo.



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Os iluminados da FAF acreditam ou fazem de conta que acreditam que ele conseguirá levar os «palancas negras» ao CAN da Costa do Marfim do próximo ano, como primeiro ou segundo classificado do grupo que disputa com o Ghana, Madagáscar e RCA, o mais fácil em que já calhou desde que Angola entrou para a competição internacional. Com quatro pontos em dois jogos, ao lado dos ghanenses, os angolanos podem dar um bom passo naquele sentido, caso se saiam bem na dupla jornada de Março, em Accra e Luanda.

A pergunta da sondagem era: «Será que, para fazer a pouca vergonha que tem desfilado nas competições internacionais (joga à-toa e nunca conseque qualificar-se), Angola precisa mesmo de gastar divisas com técnicos estrangeiros para os «palancas negras»? Diga apenas sim ou não. Honestamente!».

Sessenta e quatro (64) cidadãos responderam ao inquérito, sendo que apenas três, provavelmente do grupo dos «só p'ra contrariar», disseram «sim» a estrangeiros na selecção nacional. Embora parecesse não ter compreendido bem a pergunta, um tal de Fernando Sai a Tempo (desconfio que ele é biaco) disse que isto é bom, porque preto não respeita preto igual.

Já entre os mais de 97 por cento de votantes que consideram incongruente ter um treinador estrangeiro no actual contexto dos «palancas negras», sobressaiu alguém que defendeu a nossa retirada da competição internacional por cinco anos, até que nos organizássemos melhor em todos os domínios.

O antigo árbitro internacional Hélder Martins (suponho que ele terá falado em relação ao CHAN) disse que seria melhor se tivéssemos dado uma oportunidade ao angolano Mário Soares, com uma selecção sub 23, imitando o grosso de países que levaram à Argélia equipas dessa categoria.


Salas Neto 




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