Furtado é cúmplice dos horrores em nome da corrupção nas FAA: Gestão danosa do general que queria ser presidente de Cabo-Verde



Francisco Pereira Furtado que, enquanto encontrava – se nas vestes de Chefe do Estado Maior General do Exército em Angola, terá conduzido esse papel com cumplicidade das culpas e defeitos do tamanho do universo, marcado por uma gestão danosa, por um enriquecimento ilícito à custa dos milhões e tostões das FAA, com inúmeras irregularidades durante o seu mandato. Durante o seu mandato, as unidades militares barafustaram com os problemas relacionados com a falta de alimentação e fardamento para os efectivos, os militares ficaram à deriva, sem botas, nem farda, a fome tomou posse dos quartéis militares em Angola.

No mandato do General Furtado, os militares das FAA chegavam mesmo a comprar fardamento no fardo do Roque (Quicolo) e readaptá - lo à questão angolana, outros acorriam aos colegas que tivessem reserva considerável, embora com os milhões de dólares que o ex – Executivo dispôs às FAA, esse dinheiro era desviado para fins alheios aos das FAA. O Antigo CEMG-FAA, Francisco Pereira Furtado terá depositado ao longo do seu consulado cerca de 40 milhões de dólares numa conta bancária em Cabo Verde, que estariam em seu nome; 18 milhões de USD terão sido direccionados para a compra de cabazes para as tropas em 2009, enquanto isso Furtado os assaltou para fins próprios, e os colocou em sua posse em Cabo-verde, ao passo que o restante valor que completava os 40 milhões de USD, eram provenientes do fundo operativo do Estado-maior General. Francisco Pereira Furtado, tinha por cúmplice um oficial do seu Gabinete, identificado por Coronel Mendes. Foi com o dinheiro roubado nas FAA que o General terá adquirido variados imóveis, quintas e terrenos dispersos por Angola fora como: nas províncias de Luanda, Kwanza Sul, Huíla entre outros tantos lugares. Furtado enriqueceu – se do nada, de forma bastante ilícita e impune. Furtado ao acusar o ex – Presidente de ter cometido excesso ao longo do seu consulado, será pois, trazido à evidência o adágio popular angolano “O roto à rir – se do rasgado”. Furtado cuspe no prato em que sempre comeu, nutriu – se e fez – se milionário em detrimento do bem comum do exército angolano, que teve de passar os piores horrores enquanto esse abriu uma garrafa de champanhe para festejar o desvio de milhares de dólares das FAA.

Para terminar o assalto, Furtado não se ajoelhou, em 2011, teria sido verificado uma ausência de cerca de 100 milhões de USD na Caixa Social das FAA, num âmbito em que Furtado era o Governante máximo, uma gestão danosa marcou o seu consulado, caracterizada por empréstimo de milhares de dólares a altas patentes militares, cujos montantes não foram devolvidos até então.

Mais de 100 milhões de dólares, foram empregues em negócios vários, e, alegadamente, na construção de condomínios nos arredores da capital luandense, as FAA se tornava na verdadeira casa da mãe Joana no tempo de Furtado, transformada num verdadeiro covil de ladrões, onde cada abutre vinha debitar o seu pedaço, muitos soldados fantasmas surgiram no consulado de Furtado.


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Milhares de nomes falsos, duplicados e registados com graduações que não possuíam nos despachos de reforma exarados pelo Presidente da República. Furtado recebeu do executivo angolano verbas consideráveis para ser auto-suficiente e efectuar vários investimentos que os não executou de jure e de facto, desviou para fins próprios. O Executivo angolano terá disponibilizado dinheiro para pagar aos pensionistas das FAA, para a construção de fábricas, edifícios e procurar outras formas de investimentos das FAA, pela ironia do destino, esse dinheiro serviu para nutrir o bolso de Furtado e seus apaniguados, permitindo parir inúmeros projectos em seu nome com alvo em negócios e investimentos privados. Do que se recebeu, só uma ínfima parte serviu para a construção, em Malanje, da fábrica de confecções de botas militares sem nenhuma qualidade, levando o próprio Exército e a Casa Militar a preferiram importar botas do estrangeiro, porque as que eram ali produzidas tinham uma qualidade pior que da Nigéria. Na Huíla, esta instituição também construiu uma fábrica de sumos sem qualidade, na Humpata, e sem sistema de escoamento do produto. A CSSFAA foi completamente tomada pelo saque no tempo de Furtado.




Os roubos de Furtado e o general Fernando Vasquez Araújo 


O general Furtado, na qualidade de chefe do EMGFAA na altura, aprovou a contratação de duas empresas suas, a CECICORP e a FUJOPEC, administradas pelo seu irmão Cipriano Pereira Furtado e por César Pascoal, para a construção de seis edifícios nas instalações do Instituto Superior e Técnico Militar, no Grafanil.

Por sua vez, as referidas empresas subcontrataram a chinesa Su Jungie China Harbin International para realizar o trabalho. 
Mais tarde, o general Fernando Vasquez Araújo, como chefe da DPAT do EMGFAA, entregou, sem quaisquer formalidades, cinco máquinas de construção, incluindo de terraplanagem, e quatro viaturas das FAA ao cidadão chinês Su Jungie, patrão da empresa subcontratada. Este procedeu ao registo dos meios em seu nome, como sua propriedade privada

Em sua defesa, ambos os generais chegaram a argumentar, através de informes ao presidente, que o uso, para proveito privado, de património militar por generais que os tutelam é um “hábito encontrado e reiterado” nas FAA.

Antes do início do inquérito, a 20 de Setembro de 2010, o general Furtado escreveu ao comandante-em-chefe com o intuito de provar a sua inocência. Anexou facturas da Su Jungie a cobrar, às FAA, pelos meios que recebeu a custo zero das mesmas FAA.

Para resolver o imbróglio, o inquérito, à luz da Lei da Probidade, propôs a instauração de procedimento criminal contra ambos os generais

O presidente, por sua vez, optou pelo arquivamento do caso.

Como consequência dos esquemas sub-reptícios dos generais Furtado e Araújo, os 16 edifícios construídos pela Su Jungie, de quatro pisos e 16 apartamentos cada, num total de 96 apartamentos, foram  demolidos, devido a graves problemas estruturais de construção. Os prejuízos estão avaliados em várias dezenas de milhões de dólares.



Um homem que forjou – se nos erros, a ponto de no final da empreitada marchar à Cabo-verde onde terá concorrido à vaga da Presidência da República, para se tornar Presidente de Cabo-verde, pela ironia do destino, os caboverdianos não o votaram, acusavam – no de ser corrupto e versado em roubalheira de fundos públicos para fins próprios,




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