O Ministério das Finanças fixou uma subvenção mensal vitalícia para Victória Francisco Lopes Cristóvão de Barros Neto, Ex-Ministra das Pescas e do Mar.
Segundo a 2ª Série do Diário da República, a referida avença fica cotada em 85% do salário-base, que corresponde ao montante de Kz: 408.082,77.
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Em 2019, a Procuradoria-Geral da República anunciou que tramita, na Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal, um processo-crime em que está envolvida, dentre outras, a ex-ministra das Pescas e do Mar Victória de Barros Neto, por suspeita de locupletamento de valores monetários pertencentes aos Estados angolano e namibiano, resultantes da comercialização de pescado na zona costeira conjunta, ocorrido no período em que exercia o referido cargo.
A ex-ministra, o marido e os filhos têm as contas bloqueadas por ordem da Procuradoria-Geral da República (PGR), ao mesmo tempo que contra a primeira foi aberto um processo-crime.
A medida surgiu depois de um juiz de um Tribunal de Windhoek, Namíbia, ter emitido um mandado de detenção contra a ex-governante, exonerada em Janeiro de 2019, e que equipas de Angola e da Namíbia trabalham em conjunto para apurar a implicação da ex- governante e deputada do MPLA num esquema de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais, no qual estão igualmente envolvidos dois ex-ministros namibianos.
O esquema, que gerou luvas no valor de pouco mais de 30 milhões de dólares, foi detectado por um consórcio de jornalistas de investigação, do diário namibiano "The Namibian", a "WikiLeaks", a Televisão Pública da Islândia (RUV), o diário islandês "Stundian" e a "Al Jazeera". O enredo tem origem num acordo assinado entre os Governos da Namíbia e de Angola, que se consubstanciava no estabelecimento de quotas de pescas envolvendo duas empresas namibianas.
Luanda Post
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