Eu, jornalista-em-chefe Salas Neto, fui convidado a integrar o novel «conselho de avaliação» do ressuscitado concurso musical «Top Rádio Luanda», que vai eleger os melhores cantores (ou músicas)da capital em 17 categorias. Composto por sete figuras ligadas dalgum modo à cultura, o «conselho de avaliação» vai fazer uma espécie de supervisão à última fase do processo de votação dos concorrentes, em princípio dez por categoria, e decidir sobre o «prémio carreira», que não depende da vontade dos ouvintes da estação.
Os indicados para a etapa derradeira da competição serão conhecidos no domingo, no programa «Kyalumingo».
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Além da minha pessoa, o «conselho de avaliação», que é chefiado por Hamilton Domingos, administrador para a área técnica da RNA, integra ainda o jornalista Raimundo Salvador, o crítico e publicitário Edson Macedo, o «dirigente» Maneco Vieira Dias, a cantora Gersy Pegado e o promotor cultural Marcos Pinto. A comissão organizadora é presidida por Sebastião Lino, que todavia não se fez presente na reunião de hoje, que serviu também para nos apresentarmos, já em meio a animados arranca-rabos, tendo sido substituído por Estanislau Garcia. O relator é o José Pedro Benje.
A gala, marcada para o início de Março, contará com os três mais votados de cada categoria. Concorrem músicas publicadas entre Janeiro de 2021 e Dezembro de 2022, o que pode vir a dar um ar de «velhinho» ao concurso em dadas categorias. Mas, em relação a isso, já nada posso fazer, se não proporia a eliminação de 2021, sem mais nem ontem. Entre outros melhoramentos, a despeito da resistência dos conservadores.
Antes da reunião, eu e o Raimundo Salvador demos um «show de bola», no «Luandar» da minha amiga Ana Moçambique, com quem entabulamos uma conversa solta brutal.
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