No dia 22 deste mês, a "sociedade digital" angolana ficou comovida com o grito de socorro da adolescente que padece de um problema na coluna, que está a provocar deformação do tronco e dificuldade de mobilidade. Ainda assim, a menina Esperança Gaspar Hangalo, de 14 anos de idade, não perdeu a vontade de sorrir e vencer na vida, através da formação académica.
Graças à força das redes sociais, o repto da destemida menina da terra da Welwitschia Mirabilis chegou rapidamente aos destinatários: Ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta, bem como os músicos C4 Pedro, Pérola e Ary.
A celeridade em que foram atendidas as preces da menina natural do município da Bibala, província do Namibe, no sentido de receber assistência médica por parte de especialistas, na capital do país remete-nos a minha advocacia no sentido de diminuir a distância afectiva entre governados e governantes.
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Para a prosperidade fica o registo de sensibilidade humana da ministra de Estado para Área Social, Dalva Ringote, bem como da ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta, que abandonaram o conforto dos seus gabinetes para transmitir amor, carinho e expectativa de reabilitação física à menina Esperança.
O problema da pequena Esperança trouxe à ribalta a necessidade dos governos provinciais serem mais proativos junto das comunidades, na expectativa de dar resposta aos problemas que afligem às populações locais, e, por outro lado, a necessidade de construção de "pontes" de diálogo e quebra de protocolo entre a classe dominante e a classe dominada, com particular realce para os cidadãos carenciados.
Temos consciência que não se assenta o tijolo e o telhado de imediato, mas neste particular, urge imediatamente cultivar mais o amor ao próximo, onde os empresários, fazedores de opinião, figuras públicas, entre outros, continuem a ser, efectivamente, um factor de mudança para o bem-estar de milhares de angolanos que esperam por uma mão caridosa.
Não vejo, como Tomé, as chagas dos nossos dirigentes, muito pelo contrário defendo o ditado latino: "dum spiro spero", que significa "enquanto eu respiro eu espero". Prefiro acreditar que é possível caminharmos no sentido de diminuirmos essa distância afectiva.
Outra nota de realce, foi ver as cantoras Pérola e Ary colocarem as supostas desavenças de lado e de mãos dadas abraçarem a menina Esperança, que nunca perdeu a esperança de ver o seu problema de saúde resolvido.
Que este acto digno de sufrágio não seja uma excepção à regra, mas regra na construção de uma Angola mais harmoniosa.
A estudante da oitava classe continua a alimentar o sonho de prosseguir a sua formação, com os olhos postos em tornar-se num activo para o tão almejado desenvolvimento sustentável do país.
Luís de Castro
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