Nos 38 anos que ficou no poder, José Eduardo dos Santos sempre confiou desconfiando de tudo e de todos. Só mesmo nos filhos depositava confiança irrestrita.
Como Presidente da República, sempre que se ausentou do país, embora deixasse um substituto, fosse ele Nandó ou Manuel Vicente, que foram seus vice-presidentes, José Eduardo dos Santos sempre levou consigo o comando remoto.
Em certa ocasião, apertado por razões de saúde, José Eduardo dos Santos teve de antecipar uma deslocação à Espanha. Então primeiro-ministro, Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nandó” assumiu, provisoriamente, algumas competências do Presidente da República, designadamente a de dirigir uma reunião do Conselho de Ministros.
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Desconfiado, JES marcou previamente a agenda dessa reunião do Conselho de Ministros e recomendou ao seu substituto para não admitir assuntos que não estivessem agendados. Essa reunião durou pouco mais de 45 minutos!
No sábado passado, 10, a vice-presidente da República, Esperança Costa, tomou as rédeas do país, substituindo o titular, que foi a Washington para a cimeira EUA-África.
Não se sabe se João Lourenço também herdou o hábito de levar consigo o comando remoto do país ou se a “tia Panchita”, como a vice-presidente é tratada no Bairro dos Saiotes, onde nasceu e cresceu, ficou com alguma parte da montanha de poderes presidenciais.
A verdade é que o titular está a poucas horas de retomar o seu o posto e a substituta ainda não deu qualquer ar da sua graça...
Ou será que, tal como aconteceu com o primeiro-ministro Nandó, também estamos diante de uma vice-presidente fictícia? Ou seja, uma vice-presidente de fazer de conta?
Graça Campos
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