Não há, formalmente, um Banco Sonangol, mas é sabido que esta empresa funcionou como financiador ilegal de muitos dirigentes angolanos. O caso do empréstimo/doação a Isabel dos Santos para adquirir as acções da companhia petrolífera portuguesa GALP é conhecido e já foi amplamente divulgado. Outros casos existem em que a Sonangol financiou entidades privadas, como na Unitel.
Sobre estas actividades bancárias da Sonangol é urgente fazer um levantamento exaustivo e perceber quem delas beneficiou. Aqueles que receberam os empréstimos da Sonangol, que reputamos como ilegais, têm de fazer duas coisas muito simples: devolver o dinheiro emprestado, acrescentado de juros; devolver todos os dividendos que receberam por conta desse dinheiro, uma vez que esses dividendos pertenciam à Sonangol. Há de facto muitos biliões de dólares que têm de ser devolvidos à Sonangol.
O Lil Pasta News sabe que muitas empresas detidas por diversos empresários nacional e não, o investimento inicial saiu da Sonangol, mais misteriosamente a empresa estatal perdeu as ações de uma maneira estranha.
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A título de exemplo o banco BAI, quando foi criado, em 1996, a Sonangol surgiu como investidora, mas acabou por ficar com apenas 18,5 por cento das ações.
Nunca foram disponibilizadas informações de como individualidades ligadas ao MPLA, se tornaram sócias da petrolífera estatal ou como é que a Sonangol acabou ficando apenas com 8,5% do negócio em que ela investiu o capital.
O governador do BNA e sócio do BAI, deve saber porque está “debaixo da sombrinha da marimbondagem”.
No total, dirigentes e antigos altos funcionários da Sonangol, tinham uma quota solidária de 47,75 por cento do BAI, enquanto 42,25 estão distribuídos entre empresas privadas angolanas, também ligadas a figuras do poder, gestores nacionais e estrangeiros do banco, bem como empresas estrangeiras, como a construtora portuguesa Mota. A Sonangol conserva 8,5 por cento das acções, enquanto a empresa estatal de exploração de diamantes, a Endiama, tem uma percentagem de 1,5 por cento, segundo a publicação.
Em 2010, uma investigação do Senado dos Estados Unidos apontou que José Carlos Paiva controlava 18,5% das acções do banco a partir de empresas offshore com o objectivo de “não atrair atenção indesejada” à sua participação no banco.
Paiva, na altura, era um alto funcionário da Sonangol que junto com Desidério Costa constituíam, na década de oitenta, a corrente dos “homens do presidente” nos negócios dos petróleos. Acarreta também a reputação de ser “testa de ferro” de JES, por guardar as acções do Chefe de Estado, no banco BAI.
Está é outras, só prova que é necessário uma auditoria na petrolífera estatal.
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