O agente, 47 anos, terá pegado numa arma, do tipo AKM, e atirou contra a própria cabeça, tendo perdido a vida imediatamente.
Um agente, afecto ao Comando Municipal da Polícia Nacional da Nharêa, província do Bié, suicidou-se, no posto de guarda e guarnição.
O porta-voz do Comando Provincial da Polícia no Bié, superintendente-chefe António Hossi, que confirmou, terça-feira, o suicídio do colega, afirmou desconhecer-se, ainda, ao pormenor o que terá acontecido e motivado a atitude do agente.
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O caso deu-se por volta das 11 horas do último sábado, esclareceu o superintendente-chefe, para avançar que o disparo ocorreu quando o agente se encontrava dentro da casota.
"Quando os colegas ouviram o tiro, foram a correr para a casota, mas já era tarde e encontraram o corpo do agente deitado no chão e ensanguentado”, lamentou.
O SIC procedeu já a abertura do inquérito, com vista a esclarecer o sucedido. Enquanto isso, o sociólogo Adilson Luassa afirmou que o suicídio é o ponto final de uma série contínua de pensamentos e comportamentos suicidas.
"É o acto derradeiro resultante de uma complexidade composta por factores genéticos, biológicos, psicológicos, sociais, culturais e históricos. Tudo isso acumulado à biografia do indivíduo”, rematou.
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