A nossa UNITA é uma entidade orçamental, por ter concorrido às eleições de 2022 e obtendo os resultados que o colocou em segundo lugar, em relação ao seu adversário directo, o MPLA. Nessa conformidade é-lhe cabimentada uma tranche financeira trimestral em função do número de votos obtidos.
O mais caricato e repugnante, é a engenharia financeira adotada para a satisfação dos "companher du rotour", o PRAJA e o BD. Não é aceitável os militantes digerirem um acordo tácito sem condão ou cunho jurídico, prejudicando a saúde financeira da organização. Dos 660.000.000,00Kz recebidos trimestralmente do OGE, 200.000.000,00kz para o PRAJA e 60.000.000,00kz para o BD.
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Oh Cristo! Os partidos em causa, não são unidades orçamentais, o PRAJA não é legalizado, o BD é um desconhecido. Têm Deputados que concorreram na lista da UNITA mas não lhes dá o direito de usufruírem do dinheiro proveniente do OGE. Há muitos desafios para frente, desde a obtenção de estruturas próprias à dignificação dos quadros que vivem numa indigência brutal.
Esta agenda estranha a organização é e será mui fatal para a durabilidade histórica da UNITA, que em si só já é uma máquina demulidora sem precisar de atalhos para assunção do poder político, sem precisar de ir ressuscitar os que estão em coma profundo e a busca de inexistentes. A teoria de " olhar para dentro" quando não é aplicada na sua plenitude é um vulcão adormecido que em qualquer momento explode.
Não é só instruir, orientar e dar tarefa ao homem. É necessário olhar para cara deste quadro, se passa a fome, se tem outros problemas que o apoquentam. A forma de satisfazer as necessidades dos quadros é criar robustez financeira, é minimizar os gastos e custos para criar opulência financeira e essa repercurtir-se ao quadro para melhor expandir a mensagem da alternância e da mudança.
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