Um alvoroço registou-se ontem, ao começo da noite, no aeroporto 4 de Fevereiro, em Luanda, pouco tempo depois da chegada do voo da TAAG proveniente de Windhoek.
A confusão surgiu depois de vários passageiros terem dado conta da falta das suas bagagens que, ao que se apurou, não foram embarcadas a partir da capital namibiana.
Consta que terão chegado apenas a Luanda as bagagens de passageiros de nacionalidade estrangeira, na sua maioria de origem europeia. À falta de uma informação por parte da TAAG fez com os protestos subissem de tom, ao ponto de implicar uma intervenção policial.
Um dos passageiros, que falou na condição de não ser identificado, revelou que nenhum dos funcionários da TAAG no aeroporto se dignou a dar explicações sobre as razões da ausência das bagagens.
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Presume-se que grande parte da bagagem que ficou em terra deveu-se ao facto de a companhia aérea angolana ter operado neste voo com avião do tipo Dash8 Bombardier 400-s, de fabrico canadiano, e com uma capacidade de 64 passageiros.
Soube-se que o avião veio lotado, o terá condicionado à transportação de carga.
Este tipo de aviões tem sido usado nas rotas domésticas e não nas regionais.
A transportadora nacional é acusada de não ter assumido o alojamento de passageiros em trânsito para as demais províncias do país.
Soube-se, entretanto, que algumas malas chegaram hoje a Luanda e a chegada das demais está prevista para o próximo sábado.
Os voos para Windhoek têm sido descritos de «doentes e compras», já que vários angolanos têm-se deslocado ao país vizinho a tratamento médico e compras. Entre os passageiros há quem se queixe de ter os medicamentos nas suas malas. (Em actualização).
Ilidio Manuel
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