JUIZ A. SANTOS: CSMJ VOLTA A ATACAR O MENSAGEIRO- ILIDIO MANUEL



OITO meses depois de ter concedido uma entrevista à CAMUNDA NEWS, o mediático juiz ANTÓNIO AGOSTINHO SANTOS (AAS) acaba de ser novamente visado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) e consequentemente alvo de um processo disciplinar pela sua «ousadia» de ter dado com «a língua nos dentes».

Na citada entrevista, ele denunciou uma série de anomalias que se verificaram no concurso ao provimento do cargo de presidente da CNE, com realce para as influências externas feitas pelo juiz Rui Ferreira, antigo presidente do Tribunal Supremo.

O Club K Angola havia denunciado em tempos que a CNE era um antro de corrupção que envolvia várias negociatas entre juízes, mas as denúncias que nunca foram confirmadas nem desmentidas.




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O CSMJ, que é visto por alguns críticos, como um CAP avançado do MPLA, que tem à testa o juiz Presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo, em vez de ater-se às denúncias feitas pelo referido magistrado sobre as anomalias observadas no «concurso» público da CNE optou por atacar o mensageiro, ou seja, o juiz António Santos. 

Recorde-se que o juiz AAS contestou em 2021 o turbulento concurso para o provimento do cargo do presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), que entretanto viria a consagrar o polémico juiz «Manico». 

Depois de uma luta inglória para a reposição da legalidade, com providências cautelares, recursos ao CSMJ, Tribunal Constitucional e entrevistas à mídia «não orientada nem disciplinada», e de mentiras que alguém fez ao Parlamento em seu nome, o juiz viria a ser defenestrado do Tribunal Supremo, com ameaça de corte dos seus soldos caso continuasse a fazer denúncias públicas. 

O homem deixou de ser notícia no ano passado pouco tempo depois de lhe terem arrombado o seu gabinete do trabalho no TS, no que terá sido um dos últimos avisos para «tirar voado»... 

Nem com a realização das polémicas eleições que deram vitória ao MPLA nem com o seu consequentemente afastamento da CNE, o homem não tem tido paz, pois será alvo de um mais processo disciplinar a ser conduzido pelo jurista Carlos Alberto Cavuquila, actual director dos Serviços de Identificação Civil e do Registo Criminal.




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