EMPREENDEDORISMO BIOGRÁFICO- SALAS NETO



As nossas «figuras históricas» tipo não gostam de escrever. Daí que sejam muito raras as autobiografias ou memórias no mercado literário angolano. E estão todas a bazar sem deixar o seu «legado» registado em livro. O caso mais paradigmático será o de José Eduardo dos Santos, que não terá tratado de escrever as suas lembranças, algo prejudicial para a história do país, a não ser que haja aí alguma surpresa por vir, embora não acredite. Jonas Savimbi e Holden Roberto também nada escreveram ou mandaram escrever a propósito das suas memórias. Há, por exemplo, gajos que participaram em grandes batalhas e nada dizem, mesmo tendo histórias do caraças para contar. Enfim.



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No entanto, acredito que nem todos se recusam a escrever por preguiça, mas sim por não saberem como fazê-lo. E será melhor assim, do que fazer o papelão que o meu amigo Kito dos Santos protagonizou aí há uns anos, com o desastre literário que foi a obra «O outro lado de mim». Os factos da sua vida que narra são muito interessantes, mas ele lixou tudo por não ter sabido expô-los. Se o homem tivesse pedido a um «especialista» a escrever na sua conta, ao invés de se assanhar a tanto, mesmo sabendo que era muito arriscado, decerto que o livro até poderia vir a ser um «best-seller».

Mas, há solução para isso. E é assim: estou a oferecer os meus serviços a quem, querendo registar as suas memórias para a posteridade, esteja com preguiça de escrever ou não saiba como fazê-lo. Escusado será dizer que a garantia de qualidade é elevada, modéstia à parte. Contudo, tenho a alertar aos potenciais clientes que, se alguém estiver a pensar que é para pagar a preço de jinguba, é melhor nem vir chatear.


Nota: ó Makuta Nkondo, já não está na hora de começar a escrever as suas lembranças? Olha a idade...




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