Mais 5 anos do faz de contas...- Mariano Brás



A insistência de João Lourenço no governo anterior, como se de uma equipa de gênios se tratasse, leva-nos a varias reflexões, uma delas a possibilidade de estar refém de um grupo de elementos do MPLA. Talvez estejamos, noutra perspectiva, perante um indivíduo que ignora o sofrimento do povo, a insistir na incompetência e demagogia. 


Depois de um claro sinal de contestação nas urnas, seria razoável, pelo menos para um dirigente de sã consciência, inverter a táctica, não agir como se nada tivesse acontecido. 


Estará a menosprezar os recados saídos das eleições de 24 de Agosto? Investido na sequência de um pleito cheio de traços de fraude, João Lourenço estará, lamentavelmente, a pensar que ainda goza de alguns períodos de graça.




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O PR começa, ele próprio, a dar sérios sinais de que não venceu de forma justa, mas isso pode ser também motivado por uma oposição frouxa.

Uma oposição que parece estar de olhos nas benesses, com políticos afogados e, por isso, capazes de abraçar a corrupção.


Ninguém deve ignorar os vídeos e áudios divulgados nas redes sociais sobre o politico Abel Chivukuvuku. Podem chamar o que quiserem, mas não se pode ignorar, assim como não se pode ignorar a postura do próprio Adalberto Costa Júnior dias depois da divulgação dos resultados das eleições a dar o dito pelo não dito. 


Julgo, ciente de que o amanhã a Deus pertence, que ACJ perdeu a sua maior oportunidade de ser Presidente da Republica de Angola. Não vejo, sem pretender fazer futurologia, outra similar.


Estaremos aqui para o que der evier… Enquanto isso, o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, sem uma oposição à altura vai no segundo mandato, governar tranquilamente. Ou seja, aumentar os salários dos deputados, dar-lhes viaturas top de gama e desta feita seguir em frente nomeando os bailarinos e aqueles que nada fizeram em cargos anteriores. 


Como bom homem de uma ditadura camuflada, João Lourenço vai aumentando os salários das forças de defesa e segurança para assegurar a tranquilidade no seu novo mandato. 


É a fórmula para implementar a táctica da intimidação, que teve na sua investidura uma amostra do que escrevemos.  Algo que só em regimes incompetentes, que temem a reacção do povo. 


Como os políticos/governantes corruptos não estão a brincar em serviço, o povo também não deve levar as coisas de ânimo leve, já que está em causa o seu futuro. Corre-se o risco de mais cinco anos do faz de contas …




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