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1.° De Agosto em risco de descer de divisão por dívidas

LIGAÇÕES A DAR AL-HANDASAH PODEM “ATRAPALHAR” VISITA DE JOÃO LOURENÇO AOS ESTADOS UNIDOS



"Diz-me com quem andas e digo-te quem és"


A adjudicação de obras de grande, médio e pequeno porte, em várias províncias, a determinadas empresas, muitas delas fictícias, e outras pertencentes a altos responsáveis e geridas por "testas-de ferro", assim como a consórcios associados a actividades criminosas como apoio ao terrorismo, que depois de encaixarem os exorbitantes valores que cobram não concluem os projectos e alguns nem começam, tem sido motivo de grande descontentamento das populações e de críticas bastante contundentes por parte de especialistas e da opinião pública em geral.


Continuam a circular notícias dando conta que têm sido detectados pagamentos de vários milhões de dólares feitos no estrangeiro, em contas privadas, por trabalhos realizados em Angola que ninguém viu, além de outras irregularidades graves, que demonstram que a corrupção está muito longe de terminar ou, ao menos, de ser controlada no país.


A este propósito, aponta-se a aprovação, pelo Presidente da República, João Lourenço, em Dezembro de 2021 da quantia de 6,1 milhões de dólares para o consórcio Dar Al-Handasah concluir projectos de abastecimento de água no país. Tal montante é descrito como um aumento aos 5,4 milhões de dólares já disponibilizados em 2017, mas que não tiveram resultados em termos sociais.



Realce-se que o consórcio Dar Al-Handasah é o tal grupo de origem libanesa que suga biliões de Angola para financiar o terrorismo internacional. Como foi descrito em outro artigo, este grupo chega a Angola através do diplomata angolano e membro da KGB, Hermínio Joaquim Escórcio, impulsionado pela então União Soviética, criando um forte elo de ligação com o regime angolano liderado por José Eduardo dos Santos que permitiu que liderasse, durante décadas, as operações a nível dos petróleos, exploração mineira, da construção, do comércio, entre outros negócios, tendo montado os mais terríveis esquemas de suborno, corrupção, usurpação de fundos públicos, branqueamento de capitais e, como já referido, financiamento ao terrorismo internacional. 



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Há ainda a destacar que Dar Al-Handasah também vendia ao Governo angolano todo o tipo de equipamentos militares, desde viaturas a aviões, armas e munições, provenientes da União Soviética, geralmente em mau estado, porque eram retiradas do arsenal descartado. Está ainda nas memórias o grande número de aviões do tipo Antonov que caiam constantemente e ceifaram milhares de vidas angolanas. 



Mas a desfaçatez do grupo Dar Al Handasah não fica por aí, enquanto vendia equipamentos militares ao Governo, também vendia armas munições e outros à UNITA (na Jamba) e incentivava a incrementar a guerra.


De acordo com justificação oficial, o valor autorizado pelo Presidente da República, "é uma adenda ao contrato de prestação de serviços para implementação de oito projectos de abastecimento de água adjudicados em 2017 àquela empresa", ou seja, Dar Al Handasah. Considerando o Despacho n.° 214/21, os trabalhos a executar deviam terminar em 31 de Março de 2022, ou seja, muito antes do período eleitoral.


Na mesma esteira, o Presidente João Lourenço, autorizou um empréstimo de 1.999 milhões de dólares (838,6 mil milhões de kwanzas) para financiar a construção de redes eléctricas e abastecimento de água potável em quatro províncias do sul do país.


No seu despacho, de 18 de Maio do ano em curso, João Lourenço indica que o empréstimo seria liderado pelo ING Bank com apoio do US Exim Bank e de outras instituições financeiras internacionais em representação do Estado angolano.


Enquanto isso, o projeto em causa seria executado pelo consórcio Global Sun África LLC, constituído pelas empresas angolanas Omatapalo - Engenharia e Construções e Omatapalo Inc, compreendendo a eletrificação de 26 sedes municipais e 56 comunas nas províncias do Namibe, Cuando Cubango, Huíla e Cunene, com supervisão do consórcio Dar Al-Handasah.


O Chefe de Estado detalhou que o projecto devia integrar a construção de sistemas híbridos de geração fotovoltaica, abastecimento de água potável e de duas centrais fotovoltaicas, que se inscrevem no Programa de Investimento Público relativo a 2022.


Convite de Joe Biden a João Lourenço


O Presidente João Lourenço mereceu o benefício da dúvida e foi convidado pelo Chefe de Estado norte-americano, Joe Biden, para participar numa cimeira restrita que terá lugar entre 13 e 15 de Dezembro do corrente ano, em Washington, integrando um grupo de 10 Presidentes africanos, estão a circular, em vários quadrantes, notícias apontando para o facto de o Executivo angolano manter relações com organizações que apoiam e financiam o terrorismo internacional.


Tal constatação tem a ver, sobretudo, com a permanência em Angola do consórcio de origem libanesa, Dar Al Handasah, liderado por Talal K. Shair, filho de Kamal Shair, um dos fundadores do grupo e que mais tarde, quando começou a enriquecer, eliminou os seus três amigos e sócios, com os quais criou o consórcio.


O grupo Dar Al-Handasah tem ramificações espalhadas por todo mundo e está sob vigilância dos Estados Unidos da América (EUA) por ser considerado como dos maiores financiadores de organizações terroristas como:


- Al-Qaeda, fundada por Abdullah Azzam e Osama bin Laden, dois sunitas que aderiram a ideais fundamentalistas e foi responsável pelos atentados do 11 de Setembro nos EUA;


- Hezbollah, organização política e paramilitar fundamentalista islâmica xiita transnacional fundada no período antecedente à revolução de Khomeini no Irão;


- Estado Islâmico, um grupo Jihadista sunita radical;


- Hamas, ou seja, "Movimento de Resistência Islâmica", que visa a destruição do Estado de Israel;


- Talibã, grupo que actua no Paquistão e no Afeganistão, também preocupado com a aplicação das leis da sharia, entre vários outros.


Os principais grupos terroristas da actualidade operam em lutas fundamentalistas e também separatistas, realizando ataques, assassinatos, sequestros e todo o tipo de atentados em várias partes do mundo.


O terrorismo é considerado pelos EUA e não só, como "o pior inimigo mundial do século XXI”, pelo que não tem poupado esforço para o combater.


Depois de algumas dificuldades enfrentadas durante o seu primeiro mandato para ter um encontro com o seu homólogo dos Estados Unidos, Joe Biden, o Presidente João Lourenço, reeleito a um novo mandato nas últimas eleições gerais de Agosto passado que, supostamente, The terá granjeado maior visibilidade política, de afirmação e de maturidade em relação aos assuntos internacionais, com destaque para os de maior impacto global, começando pelo continente africano, em que se vai afirmando na mediação e resolução de conflitos em vários países, primando pela paz e pela estabilidade do continente e do Mundo, internamente, ou seja, em Angola, tem que fazer uma purga completa a todos os órgãos de soberania, começando pelo próprio partido MPLA, que é afinal, o mentor e a verdadeira fonte da corrupção em Angola.


Infelizmente continua a haver mais do mesmo em todos os sectores da vida do país, desde o Executivo aos órgãos judiciais, passando pelos órgãos de defesa e segurança, Polícia, etc.


O próprio Presidente conhece factos e antecedentes, sobretudo os que ligam o grupo Dar Al-Handasah à diversas manobras da delapidação do Estado, pelo que não se entende a sua continuidade no país.


Imparcial Press




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