Em texto que publicou há pouco mais de uma semana, Jaime Azulay, um veterano do Jornal de Angola e administrador não executivo das Edições Novembro, atribuiu a “dois espertos”, saídos “não se sabe de onde”, a descaracterização da publicação e o “afastamento de profissionais com trinta ou mais anos de serviço na casa”.
O conceituado jornalista referiu-se também aos dois espertos como “mijões sedentos de dinheiro”.
Não está, “cientificamente”, comprovada a relação de uma coisa com outra. O facto, porém, é que poucos dias depois da publicação do texto de Jaime Azulay e no momento em que o Presidente da República compõe o novo Executivo e seus anexos, o que pode contemplar, também, mexidas nos Conselhos de Administração das empresas de comunicação social pública, terça-feira, 20, um soba, devidamente trajado, fez uma visita de “cortesia” ao Jornal de Angola.
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Não se sabe a convite de quem a autoridade tradicional foi ao diário. Também não foi possível apurar quem foi o anfitrião.
Em muitas partes de Angola, o soba é, geralmente, o maior feiticeiro da aldeia.
Será que o homem foi ao Jornal de Angola preparar uma mixórdia de raízes e penas de galinha para abortar possíveis mexidas que o texto de Azulay poderia suscitar?
Facto, facto é que não é comum sobas irem ao Jornal de Angola, mesmo porque a maior parte deles são iletrados.
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