Projecto Misangala: Ministro da Construção desrespeita administrador de Viana e deixa-o com “batata quente” na mão



O propalado "Projecto Misangala" continua a somar problemas. Desta feita, numa pura descordenação entre o ministro da Construção, Manuel Tavares de Almeida e o administrador municipal de Viana, Demétrio de Sepúlveda, criou-se um litígio por causa de um espaço de 373,978,42 metros quadrados, no distrito urbano do Zango, município de Viana, que está a prejudicar pacatos cidadãos



O processo número 1792-LA/20, passado a favor da empresa Walunga - Construções Lda, confere a concessão do título de propriedade assinado pelo punho do ministro da Construção, Manuel Tavares de Almeida, no dia 11 de Julho de 2022, ao superficiário Eliseu Hélder António dos Santos.


Sabe o NA MIRA DO CRIME que o Projecto Misangala teve início no ano de 2021 com o lançamento da primeira pedra pelo vice-governador de Luanda para a Área Social, António Dionísio, em representação da governadora Ana Paula de Carvalho, sendo na altura administrador de Viana Manuel Pimentel.




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O projecto, alegadamente, para benefício da juventude e satisfazer o sonho da casa própria, com a construção de várias residências, já beneficiou 250 jovens dos 3000 beneficiários previstos.


Os primeiros processos de concessão, número 73/2022, foram passados em 26 de Janeiro do corrente ano.


O estranho é o facto de dois governantes, do mesmo executivo, conferirem um espaço a duas entidades diferentes.


Quem quer beneficiar quem?


As construções deram início no mês de Junho, mais de m casas ja foram erguidas na área concedida aos camponeses 100 aos jovens beneficiários do projecto.


"Viatura da PIR patrulha o espaço"


O grito de socorro chegou ao NA MIRA DO CRIME no doming (04), às 12horas; cerca de 30 jovens impediam a máquina demolidora do camartelo, acompanhada por duas viaturas da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) e 20 indivíduos (vulg "caenches"), que pretendiam demolir as casas à revelia.


A PIR não tem outro trabalho para se destacar efectivo para intimidar e maltratar cidadãos inofensivos po cima dos seus direitos?


Fábio Mbaxi, de 35 anos de idade, em representação dos 250 jovens, disse a este jornal que são os primeiros dos 250 joven contemplados do Projecto Misangala, possuem e O documentos de concessão do espaço desde 26 de Janeir deste ano.


É o direito de superficie que nos dá a titularidade legítima de exercermos qualquer obra neste terreno seguindo mapeamento fornecido pela Administração dentro da urbanização e do ordenamento da construção dirigida".


"Na sexta-feira (02) tomamos conhecimento que um grupo de invasores tomaram de assalto o nosso espaço; no sábad colocaram a máquina, concluiu arruamentos e limpeza, revelia; hoje, domingo(04), os invasores voltaram com máquina e mais duas viaturas da Polícia de Intervenção Rápida (PIR)", denunciou.


Os indivíduos afirmam que “o documento deles tem mais poder uma vez que foi rubricado pelo ministro da Construção", mas o que contrasta são as datas, "eles apresentam um direito de superficie com data de 26 de Junho de 2022, o nosso é de 26 de Janeiro de 2022".


Os lesados foram ter com a Administração de Viana que pediu lhes calma e assegurou que vai resolver o problema.


"Ainda assim", continuaram, “veio cá no sábado o director da Fiscalização que falou connosco e com eles, mesmo assim, voltaram a pôr a máquina no terreno hoje, o que nos parece um desafio contra o Estado".


Continuando a expor a situação referiu que "quem cedeu o direito de superfície a este grupo de invasores vai ter que se entender com eles; nós não vamos arredar o pé daqui".


"Eles não dão trabalho"


NA MIRA DO CRIME dirigiu-se ao "posto de comando" da


empresa Walunda - Construções Lda, mas, na ausência de um dirigente, recusaram-se falar, deixou-se contacto em telefónico e, horas depois, contactaram.


"Aló senhor Jornalista, soube que veio cá ter", ante a resposta positiva retrucou: "olha não vou falar hoje, mas sim nos próximos dias, eles não vão dar trabalho, vão ter que abandonar o espaço... ficamos na linha".


Este é de facto um assunto que ainda vai fazer "correr muita água debaixo da ponte".


O assunto não é novo e este é mais um episódio de uma "bandalha" em que a vítima é sempre o pacato cidadão. Voltaremos!


Na Mira do Crime




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