Nada mudou na comunicação presidencial



Uma das razões de queixa dos cidadãos a respeito do Governo anterior era o de comunicar mal. 

O Governo comunicava, mas comunicava mal (diziam os críticos), quase sempre fora de hora e fora de contexto.

Um exemplo de que o Governo (não) comunica registou-se aquando das cheias de 2021, em que as condolências às vítimas e famílias vieram primeiro do Presidente e do Primeiro-Ministro de Portugal.

Por exemplo: sobre as  suas realizações , o Governo optou por alugar espaço publicitário na EuroNews e porque comprada, a comunicação não era sincera. 



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A secretaria de Comunicação do Presidente da República  não deu ouvidos às reclamações e ainda encontrou energias e tempo para destratar os cidadãos.

Para contrariar os críticos, teve uma grande ideia, uma grande ideia bizarra: contratou um pelotão de milicianos digitais e estes atacavam nas redes sociais (e fora delas) quem atacava o Governo por comunicar mal. 

O Titular do Poder Executivo (finalmente…) viu-se obrigado a fazer um mea-culpa e faz jus ao facto de que, na prática, é o assessor de comunicação de si próprio. 

O assessor de comunicação da Presidência é um mero auxiliar e, nessa ordem de razão, esperava-se a sua  não recondução.

Para alguns observadores, havia abundantes razões para, uma vez reconduzido no cargo, o Presidente da República  fizesse uma instrospeção e indicasse, claramente, novos parâmetros de comunicação. 

O Presidente não só desiludiu o país como (vem denotando…) reassumiu-se como auto-suficiente e alérgico a sugestões que não venham do seu próprio campo de pensamento. 

O  Presidente da República  realiza uma visita privada ao Reino da  Espanha e o comunicado que deu nota deste facto é opaco.

O citado comunicado peca por falta de clareza e por essa via abre caminho a toda a espécie de especulações.

Como vem sendo habitual, os cidadãos angolanos terão nas fontes estrangeiras melhor informação da visita do Presidente da República.

Para quem quer “comunicar melhor” foi , certamente, uma contradição e desilusão. 

Porque (mais uma vez) o Presidente da República anuncia uma melhoria no modo de comunicação e caminha no sentido contrário à sua palavra.


Correio Angolense 




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