MPLA, THE GAME IS OVER! - Carlos André



De facto, para o MPLA, o jogo acabou mesmo!

Quando logo após a convocação das eleições para 24 de Agosto do ano em curso, Adalberto Costa Júnior (ACJ), qual exímio leitor de circunstâncias,  propusera ao MPLA a discussão de um „Pacto de Regime“, a mensagem não só foi mal recebida mas também mal interpretada pelo partido, ainda no poder, pensando tratar-se de um “pacto de governo” para partilha do poder, uma espécie GURN-2 (Governo de Unidade e de Reconciliação Nacional). No entanto, este pacto, era nada mais nada menos, senão, para se discutir e garantir a continuidade do Estado, independentemente de quem viria ser declarado vencedor do pleito que galopantemente se aproximava. Uma leitura mais profunda da iniciativa do líder do maior partido na oposição, indica no entretanto que, quando ele apresenta a mencionada proposta, já tinha como que, garantido,  que venceria as eleições. Isso leva-nos aos tristemente célebres „três cenários“ que o agora malogrado Presidente José Eduardo dos Santos (JES), traçara para o seu principal rival político, JMS: „ _rendição, captura ou morte em combate_ “, onde este último acaba por vincar.


Tal como na altura, JMS talvez tenha ignorado o futuro que JES reservara para ele, o MPLA parece estar a beber de seu próprio veneno, ignorando o cenário que o experimentado candidato ACJ, traçara para este partido que governa Angola desde a sua independência de Portugal, em Novembro de 1975. Pese embora ter atendido ao encontro, enviando dois altos dirigentes seus, os „enviados“ de João Manuel Gonçalves Lourenço (JLo), o Presidente do MPLA, acabaram por ignorar o recado, quando ACJ em jeito de afronta, ter-lhes -á dito: „ _Olhem bem para os meus olhos, vocês já perderam as eleições_ “




Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762


Visto a UNITA ter peremptoriamente recusado os resultados eleitorais que lhe afligem uma pesada derrota, pesada na perspectiva daquilo que ela terá apurado na sua própria contagem paralela, tudo indica que o Tribunal Constitucional(TC) nas veste de Tribunal Eleitoral (TE), estará perante mais um desafio e á prova, quanto à sua neutralidade política e partidária.


 De lembrar que a UNITA, recorrendo da experiência de uma influente consultora israelita, com passagens em eleições no Gana, Moçambique, Malawi e outros, instalou em Luanda, um verdadeiro centro de escrutínio partidário central, disseminado de forma discreta mas funcional, em todas as restantes 17 Províncias do país.


Como o Tribunal Constitucional/Tribunal Eleitoral reagirá e como vai decidir sobre o imbróglio, é coisa para dizer marcará a história de Angola para todo o sempre. Eis pois aqui e talvez pela última vez, à soberba oportunidade para que doravante, este tribunal reconheça, finalmente, os sinais da mudança, sim, os sinais do „ _Wind of Change_ “, cujo mentor, Mikhail Gorbatchov, partiu no pretérito 30.08.2022, para a eternidade.


Ao fazer jus aos resultados que a UNITA reivindica e que muito se aproximam aos números apurados pelo Movimento MUDEI, assim como aos números apurados por várias outras sondagens realizadas semanas antes do pleito eleitoral de 24 de Agosto último, tudo indica que a proposta de discussão de um „Pacto de Regime“, ser agora extemporânea. Outrossim, o momento aparenta-se como apropriado para a criação de uma comissão conjunta, para a preparação da transição que conduza a transferência de poderes.


Que seja feita a vontade de Deus!




Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

Postar um comentário

0 Comentários